Enunciado

Estabelecer as equações paramétricas da reta que passa pelo ponto de interseção das retas

r : x - 2 = y + 1 2 = z 3                                         e                                         s : x = 1 - y z = 2 + 2 y

e é, ao mesmo tempo, ortogonal a r e s .

Passo 1

Para resolver este problema proposto, precisamos nos recordar do que aprendemos no capítulo 4 sobre equações paramétricas da reta, e sobre a condição de ortogonalidade. Neste capítulo podemos encontrar alguns problemas resolvidos e exemplos, que dão uma boa ideia de como desenvolver uma resposta.

Nosso desafio aqui, é estabelecer as equações paramétricas da reta que passa pelo ponto de interseção das retas

r : x - 2 = y + 1 2 = z 3                                         e                                         s : x = 1 - y z = 2 + 2 y

e é, ao mesmo tempo, ortogonal a r e s .

Então, vamos lá? Aposto que vocês conseguem!

Passo 2

Para a reta r , temos que o vetor diretor é dado por v r → = ( 1 ,   2 ,   3 ) .

Lembrem-se que a equação da reta r é: r : x - 2 1 = y + 1 2 = z 3 que por comparação com a equação x - x 0 a = y - y 0 b = z - z 0 c , definem o vetor diretor V → ( a ,   b ,   c ) . Logo por comparação v s → = ( 1 ,   2 ,   3 ) .

Passo 3

Ainda precisamos do vetor diretor da reta s que nós vamos chamar de v s → . Como a reta está definida por x = 1 - y z = 2 + 2 y , então vamos considerar que y = t . Assim, temos que as retas paramétricas da reta são:

s : x = 1 - t   y = t                     z = 2 + 2 t

Sabendo que o vetor diretor nas retas paramétricas é o coeficiente de t , temos:

v s → = - 1 ,   1 ,   2

Passo 4

A reta ortogonal às retas r e s tem o vetor paralelo perpendicular aos vetores que definem as direções de r e s .

O vetor ortogonal a outros dois é igual ao produtor vetorial destes dois. Portando, se nós chamarmos o vetor ortogonal de v → ele será igual ao produto vetorial entre v r → e v s → .

Calculando o produto vetorial v r → × v s → , temos:

v → = v r → × v s → = i → j → k → 1 2 3 - 1 1 2 = 4 i → - 3 i → + k → - 2 j → - 3 i → + 2 k → = i → - 5 j → + 3 k → = ( 1 , - 5 ,   3 )

Passo 5

Para acharmos o ponto de interseção das retas, vamos fazer as seguintes operações:

Primeiro, vamos substituir x = 1 - y em x - 2 = y + 1 2 :

1 - y - 2 = y + 1 2

- y - 1 = y + 1 2

- 2 y - 2 = y + 1

- 3 y = 3

y = - 1

Passo 6

Agora, ao substituir y = - 1 em z = 2 + 2 y , temos:

z = 2 + 2 - 1

z = 0

Substituindo y = - 1 em x = 1 - y , obtemos:

x = 1 - 1

x = 2

Assim, o ponto de interseção entre as retas r e s é P 2 ,   - 1,0 .

Passo 7

Por fim, vamos calcular as equações paramétricas da reta para P ( 2 ,   - 1 ,   0 ) com v → = 1 ,   - 5 ,   3 . Lembrem-se que P ( 2 ,   - 1 ,   0 ) pertence à reta cuja equação procuramos e v → = ( 1 ,   - 5 ,   3 ) é o vetor diretor desta reta.

Assim, a equação vetorial desta reta é dada por:

x ,   y ,   z = 2 ,   - 1 ,   0 + 1 ,   - 5 ,   3 . t

x = 2 + t             y = - 1 - 5 t z = 3 t                      

Resposta

x = 2 + t             y = - 1 - 5 t z = 3 t                      

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