Enunciado

1-6. Determine uma equação do plano tangente à superfície no ponto especificado.

6. z = ln ⁡ x - 2 y ,   ( 3 ,   1 ,   0 )

Passo 1

E aí, galera! Beleza?

Nessa questão, nós temos a equação da superfície

z = ln ⁡ x - 2 y

e temos que determinar a equação do plano tangente a ela no ponto ( 3,1 , 0 ) .

Para isso, vamos lembrar o seguinte: uma função de uma variável, y = f ( x ) , ela representa uma curva no R 2 . Dado um ponto dessa curva, y = f x 0 , podemos encontrar a equação da reta tangente a ela nesse ponto:

y - y 0 = f ' x 0 ( x - x 0 )

De forma análoga, dada uma função de duas variáveis z = f x , y , sabemos que ela representa uma superfície em R 3 . Dado um ponto nessa superfície, z = f x 0 , y 0 ,   podemos encontrar a equação do plano tangente a ela nesse ponto:

z - z 0 = f x x 0 , y 0 x - x 0 + f y ( x 0 , y 0 ) ( y - y 0 )

onde f x x 0 , y 0 e f y x 0 , y 0 são as derivadas parciais da função no ponto e z 0 = f ( x 0 , y 0 ) .

Agora que sabemos isso, vamos às contas...

Passo 2

Vamos começar calculando f x :

f x = ∂ ∂ x ln ⁡ x - 2 y

Note que temos uma função dentro do logaritmo, ou seja, precisamos da regra da cadeia:

f x = 1 x - 2 y ∂ ∂ x ( x - 2 y )

Logo,

f x = 1 x - 2 y

No ponto 3 , 1 ,   temos:

f x 3,1 = 1 3 - 2 ⋅ 1 = 1

Agora repetimos os procedimentos para y :

f y = ∂ ∂ y ln ⁡ x - 2 y

f y = 1 x - 2 y   ∂ ∂ y ( x - 2 y )

Então...

f y = - 2 x - 2 y

No ponto 3,1 :

f y 3,1 =   - 2 3 - 2 ⋅ 1 - 2

Passo 3

Agora que já determinamos as derivadas parciais no ponto especificado, basta substituirmos z o = 0 , y o = 1 e x o = 3 na equação do plano tangente,

z - z 0 = f x x 0 , y 0 x - x 0 + f y ( x 0 , y 0 ) ( y - y 0 )

saca só:

z - 0 = 1 . x - 3 - 2 . ( y - 1 )

z = x - 3 - 2 y + 2

∴ z = x - 2 y - 1

É a equação do plano tangente à superfície

z = ln ⁡ x - 2 y

No ponto 3,1 , 0 .

Resposta

z = x - 2 y - 1

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