Enunciado

Avalie a integral definida.

∫ 0 1 cos ⁡ π t 2 d t

Passo 1

E aí! tudo certinho?

Nesse problema temos que calcular a integral definida dada por:

∫ 0 1 cos ⁡ π t 2 d t

Parece complicado?

Quando temos uma integral definida onde temos que integrar uma função f x em um intervalo a , b , a primeira coisa a se fazer é analisar o domínio da função f ...

  • Se f for contínua e definida em todo o intervalo a , b , podemos seguir para o cálculo da integral.
  • Mas se f tiver uma singularidade (uma indefinição) em um ponto x = c , que pertence ao intervalo a , b podemos afirmar que a integral de f diverge.

Se nesse caso, a primeira opção for válida, podemos imaginar que calcular a integral dessa função vai ser muito difícil. Mas para facilitar nossa vida, podemos aplicar o método da substituição:

Esse método consiste em substituir parte da função f x por uma variavel u e fazer uma mudança de variáveis na integral seguindo um passa-a-passo.

∫ f x d x → ∫ g u d u

  • Substituir parte da função f x por u .
  • Derivar u em relação a x para obter d u / d x e isolar d x em um lado da igualdade.
  • Substituir u e d x na integral.
  • Substituir os limites de integração de x em u para obter os limites de integração em u .
  • Calcular a integral!

Lembrando que encontrar a substituição correta depende da nossa sagacidade em conseguir visualizar como podemos simplificar a integral... então temos que fazer várias questões pra ficarmos craques!

Sacou? Bora começar!

Passo 2

Nossa integral é dada por:

∫ 0 1 cos ⁡ π t 2 d t

E nossa função de integração é dada por:

f t = cos ⁡ π t 2

Sabemos que a função cosseno é contínua e definida para todos os valores de t . Então podemos afirmar que f t é integrável no intervalo 0,1 .

Tranquilo até aqui?

Passo 3

Para aplicar o método de substituição, podemos chamar a função dentro do cosseno de u .

u = π t 2

Derivando e isolando d t em um lado da igualdade:

d u d t = π 2 → d t = 2 π d u

Não podemos esquecer de substituir também os limites de integração.

Quando t = 0 .

u = π 0 2 = 0

Quando t = 1 .

u = π 1 2 = π 2

Assim, substituindo u , d t e os limites de integração na integral, temos:

∫ 0 1 cos ⁡ π t 2 d t → ∫ 0 π 2 cos ⁡ u 2 π d u

2 π ∫ 0 π 2 cos ⁡ u d u

Bacana, não é?

Passo 4

Para resolver essa integral, vamos lembrar do Teorema Fundamental.

∫ a cos ⁡ x d x = a sin ⁡ x + C

Ou seja:

2 π ∫ cos ⁡ u d u = 2 π sin ⁡ u + C

Aplicando os limites de integração:

2 π ∫ 0 π 2 cos ⁡ u d u = 2 π sin ⁡ π 2 + C - 2 π sin ⁡ 0 + C

2 π ∫ 0 π 2 cos ⁡ u d u = 2 π

Portanto, voltando para a nossa integral do enunciado...

∫ 0 1 cos ⁡ π t 2 d t = 2 π

É isso! Entendeu tudo? Responde Aí!

Resposta

∫ 0 1 cos ⁡ π t 2 d t = 2 π

Ver Outros Exercícios desse livro

Exercícios de Livros Relacionados

1.Calcule.int sin^5 x cos x d x
1.Calcule.C ) int (x)/((1 + 4 x^2)^2) d x
1.Calcule.Cint cos^3 x sin x d x
1.Calcule.Cint cos 6 x d x
1.Calcule.C ) int x sqrt(1 + 3 x^2) d x