Enunciado

Calcule a integral indefinida.

∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y

Passo 1

Opa, bora resolver essa questão 😊?

Nesse problema temos que calcular a integral indefinida

∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y .

Mas o integrando parece uma função complicada, né? Além disso, ele não se parece com nenhum caso presente na Tabela de Integrais Indefinidas, para as quais conhecemos uma fórmula para o seu cálculo.

🤔 Bem, então como resolvemos essa questão?

Utilizando a Regra da Substituição! Vamos relembrar rapidamente o que essa regra diz, beleza?

Regra da Substituição:

Se definirmos a função derivável g y como uma variável u , ou seja, u = g ( y ) , e se a função f for contínua em seu domínio I , então vale que

∫ f g y g ' y   d y =   ∫ f u d u ,  

desde que a imagem de g ( y ) esteja contida no domínio I de f .

🤔 Mas como usamos essa Regra nessa questão?

No próximo Passo, vamos escolher as funções f e u = g ( y ) de maneira conveniente, de forma a reescrevermos a integral dada como uma beeeeem mais fácil de calcular, combinado?

💡 Vamos relembrar de algumas propriedades das integrais indefinidas que vão nos ajudar a resolver essa questão.

  • A integral indefinida do produto entre uma constante e uma função é o produto entre a constante e a integral indefinida da função.

∫ c f y d y = c   ∫ f y d y .

  • Regra da Potência: para qualquer n ≠ 1 ,   a integral indefinida da função x n é a função

∫ y n d y = y n + 1 n + 1 + C ,

onde C é uma constante qualquer.

Bora lá!

Passo 2

Perceba que como

4 - y 3 ' =   - 3 y 2

e a função y 2 também aparece no integrando, então uma boa escolha para f e u é dada por

f y = y 2 3

e

u = g y = 4 - y 3 ,

pois

f g y = 4 - y 3 2 3  

e, além disso, derivando u em relação à variável y , temos que

d u d y = g ' y = - 3 y 2 ,

ou seja,

d u = - 3 y 2 d y .

Logo, substituindo os respectivos valores, vale que

∫ f g y g ' y   d y =   ∫ 4 - y 3 2 3 ⋅ - 3 y 2   d y ,

ou seja,

∫ f g y g ' y   d y =   - 3 ∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y .

Sendo assim, pela Regra da Substituição temos que a integral do enunciado pode ser reescrita como

∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y = - 1 3 ∫ f u d u ,

onde

- 1 3 ∫ f u   d u = - 1 3 ∫ u 2 3   d u .

Mas observe que essa integral da direita, em função da variável u , nós sabemos calcular né? Como relembramos no Passo 1 , temos que

∫ u 2 3   d u = 3 u 5 3 5 + C 1 .

Logo,

∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y = - 1 3 ∫ u 2 3   d u = - 1 3 3 u 5 3 5 + C 1 ,

ou seja, temos que

∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y = - u 5 3 5 + C 2

onde C 2 = - 1 2 C 1 é uma constante qualquer.

Passo 3

⚠️ Cuidado que ainda não terminamos!

A igualdade

∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y = - u 5 3 5 + C 2

não é a resposta final, né? Pois precisamos reverter a mudança de variável que fizemos ao assumir u = g t = 4 - y 3 .

Fazendo isso, vamos ter que

∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y = - u 5 3 5 + C 2 =   - 4 - y 3 5 3 5 + C 2 .

ou seja, a integral do enunciado é dada por ∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y = - 4 - y 3 5 3 5 + C 2 .

Resposta

A integral é dada por:

∫ y 2 4 - y 3 2 3 d y = - 4 - y 3 5 3 5 + C 2 ,

onde C 2 é uma constante qualquer.

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