Enunciado

26. Calcular a integral I = ∫ C [ x e x d x - ( x + 2 y ) d y ] , onde C é:

a) o segmento de reta de ( 0,0 ) a ( - 1 , - 2 ) :

Passo 1

Bom! Vamos lá pra mais um probleminha de integral de linha! Nós queremos trabalhar com a seguinte integral:

∫ C f → x , y d r →

E o nosso campo vetorial f → x , y , pela integral que vemos no enunciado:

∫ C [ x e x d x - ( x + 2 y ) d y ]

Tiramos que é dado por:

f → x , y = ( x e x , - x - 2 y )

Encerrada essa pequena introduçãozinha; vamos pro que realmente interessa.

Olha só! Já sabemos que a primeira coisa que temos que fazer é parametrizar a curva, que no nosso caso, é um segmento de reta.

Passo 2

E para parametrizar o nosso segmento de reta, peguemos os pontos ( 0,0 ) e ( - 1 , - 2 )...

Nós já sabemos que um segmento de reta pode ser parametrizado da seguinte forma:

x = x 0 + a t

y = y 0 + b t

Onde ( x 0 , y 0 ) é o par ordenado formado por dois pontos quaisquer da reta, no caso peguemos o par inicial ( 0,0 ) .

E para obter o valor ( a , b ) façamos que..

a , b = - 1 , - 2 - ( 0,0 )

a , b = - 1 , - 2

Nossa curva é dada então por:

γ t = ( - t , - 2 t )

Nesse caso, 0 ≤ t ≤ 1 :

Quer ver só!? Para t = 0 :

γ t = ( - t , - 2 t )

γ 0 = 0,0

Para t = 1 :

γ t = ( - t , - 2 t )

γ 1 = - 1 , - 2

Passo 3

O próximo passo agora, é justamente mudar a função que nos é fornecida para os termos dessa parametrização que obtivemos.

Onde temos que:

f → x , y = ( x e x , - x - 2 y )

Assim, bora tratar de fazer a troca:

f → x , y = ( - t e - t , 5 t )

Passo 4

Seguindo nosso raciocínio... O passo número quatro consiste em encontrar o termo d r → fazendo:

d r → = γ ' t d t

Ou seja, o que temos que fazer é apenas tirar a primeira derivada de γ t . Vamos lá:

γ ' ( t ) = ( - 1 ,   - 2 )

Passo 5

Pronto! Só nos resta pegar os três ingredientes que já encontramos e substituir na integral:

∫ C f → x , y d r → = ∫ t 1 t 2 f → x , y d r →

Pera! Mas quais são os limites de integração?

Ora bolas! Do P a s s o   2 , obtemos que 0 ≤ t ≤ 1 . Então, nosso limite de integração vai de 0 até 1 :

∫ C f → x , y d r → =

= ∫ 0 1 ( - t e - t , 5 t ) - 1 , - 2 d t =

= ∫ 0 1 ( t e - t - 10 t ) d t = ∫ 0 1 t e - t d t - ∫ 0 1 10 t d t =

Aplicando integração por partes na primeira integral, obtemos que:

∫ u d v = u v - ∫ v d u

∫ 0 1 t e - t d t = - t e - t - ∫ 0 1 - e - t d t = - t e - t - e - t 0 1 =

= - e - 1 - e - 1 + 1 = - 2 e + 1

E resolvendo a segunda integral, chegamos à nossa resposta:

∫ 0 1 t e - t d t - ∫ 0 1 10 t d t = - 2 e + 1 - 5 t 2 0 1 =

= - 2 e + 1 - 5 = - 2 e - 4

Resposta

- 2 e - 4

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