Enunciado

Calcule a integral tripla.

∭ T y 2 d V

Em que T é um sólido tetraédrico com vértices = 0,0 , 0 , 2,0 , 0 , 0,2 , 0 e ( 0,0 , 2 )

Passo 1

Vamos lá meu amigo, nesse exercício, iremos analisar a seguinte integral:

∭ y 2   d V

Sob a região T que é o tetraedro com vértices 0,0 , 0 ,   2,0 , 0 ,   0,2 , 0 e ( 0,0 , 2 ) .

A imagem a seguir ilustra a região de interesse descrita no enunciado:

Temos que pensar uma forma de escrever essa integral com os limites de integração de modo que possamos realizar a integral interada de “dentro pra fora”, após isso é “só” calcular a integral.

Passo 2

Vamos analisar nossos limites de integração:

Veja, os vértices do tetraedro são: 0,0 , 0 , 2,0 , 0 , 0,2 , 0 e ( 0,0 , 2 )

Veja que z varia de 0 até 2 da seguinte forma:

z =   2 - x - y

Sendo que y varia segundo:

y = 2 - x

Enquanto podemos dizer que x varia de 0   a   2 .

Dessa forma, podemos reescrever a integral como:

∫ 0 2 ∫ 0 2 - x ∫ 0 2 - x - y y 2 d z d y d x

Veja que poderíamos ter feito de qualquer outra forma, desde que os pontos estivessem corretos. Isso afetaria também a ordem de integração. Pois sempre a integral que possui apenas “constantes” no limite de integração é a mais “externa”

Passo 3

Iremos calcular a integral como uma integral iterada, dessa forma, começando por z :

∫ 0 2 ∫ 0 2 - x ∫ 0 2 - x - y y 2 d z d y d x

Iremos fazer a integral “mais interna primeiro”

∫ 0 2 - x - y y 2 d z =   y 2 z z = 0 z = 2 - x - y

Simplificando:

2 - x y 2 - y 3

Voltando à integral:

∫ 0 2 ∫ 0 2 - x [ 2 - x y 2 - y 3 ] d y d x

Passo 4

Agora podemos calcular a integral em função de y :

∫ 0 2 ∫ 0 2 - x [ 2 - x y 2 - y 3 ] d y d x

“Isolando” a integral de “dentro”:

Veja que podemos considerar 2 - x como constante

2 - x ∫ 0 2 - x [ y 2 - y 3 ] d y = 2 - x y 3 3 - y 4 4 0 2 - x  

Substituindo os valores:

= ∫ 0 2 2 - x 1 3 2 - x 3 - 1 4 2 - x 4 - 0   d x

E, simplificando, obtemos:

∫ 0 2 1 3 2 - x 4 - 1 4 2 - x 4   d x = ∫ 0 2 1 12 2 - x 4   d x

Passo 5

E por fim, podemos resolver a integral em função de x :

∫ 0 2 1 12 2 - x 4   d x =   1 12 ∫ 0 2 2 - x 4 d x

Por substituição:

u = 2 - x ; d u = - d x

Então temos:

1 12 ∫ 0 2 - U 4 d u

1 12 . - 2 - x 5 5 0 2

Simplificando e aplicando os limites de integração:

1 12 - 1 5 2 - x 5 0 2 = 1 12 - 1 5 2 - 2 5 - 1 12 - 1 5 2 - 0 5

= 0 - - 32 60

E, dessa forma o valor da integral é:

∭ y 2   d V = 8 15

Resposta

∭ y 2   d V = 8 15

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