Enunciado

Calcule a integral tripla.

∭ E sen ⁡ y d V

Onde E está abaixo do plano z = x e acima da região triangular com vértices 0,0 , 0 , π , 0,0 e 0 , π , 0 .

Passo 1

Fala, gente bonita! Tudo certinho?

Simbora fazer mais uma questão bomba?

Ela quer o cálculo dessa integral tripla aqui:

∭ E sen ⁡ y d V

Onde as informações dessa região E são as seguintes:

i) está abaixo do plano z = x .

ii) acima da região triangular com vértices (0,0,0), (π,0,0) e (0,π,0).

Precisamos entender primeiramente qual o domínio que estamos trabalhando.

Observem que a região triangular está contida no plano z = 0 (as três coordenadas z são todas iguais a 0). Portanto, temos:

0 ≤ z ≤ x

Agora, precisamos entender o comportamento desta região triangular. Podemos descrever esta região como tanto do tipo I quanto do tipo II.

Escolhendo-a como do tipo I, ou seja, os pontos no eixo x são bem definidos, enquanto no eixo y a região é delimitada por funções.

Assim,

0 ≤ x ≤ π

0 ≤ y ≤ π - x

Antes da gente jogar na integral, precisamos ter cuidado na hora de escolher a ordem de integração!

Percebe que somente o x tem pontos bem definidos (já que é uma região do Tipo I), enquanto os eixos y e z tem funções como limites?

Como o resultado deve ser um número, integrar em relação a x com valores certinhos deve ser nossa última preocupação.

Portanto, temos a seguinte integral:

∫ 0 π ∫ 0 - x + π ∫ 0 x sen ⁡ y d z d y d x

Passo 2

Precisamos começar integrando de dentro para fora, ou seja, primeiro em relação a z .

∫ 0 x sen ⁡ y d z

Colocando para fora da integral como se fosse uma constante, e resolvendo:

sen ⁡ y ∫ 0 x d z

s e n   y z 0 x

Substituindo os limites de integração, teremos

s e n   y x - 0 = x   s e n   y

Passo 3

Agora, precisamos integrar em relação a y . Logo,

∫ 0 - x + π x sen ⁡ y d y

Colocando o x para fora, também como constante, fazemos

x ∫ 0 - x + π sen ⁡ y d y

Resolvendo o integrando...

x - cos ⁡ y 0 - x + π

Substituindo!

x - cos ⁡ π - x - ( - cos ⁡ 0 )

- x cos ⁡ π - x - - x cos ⁡ 0

Relembrando que

cos ⁡ π - θ = - cos ⁡ θ

Então,

x cos ⁡ x + x

Passo 4

Por fim, basta integrarmos em relação a x .

∫ 0 π x cos ⁡ x + x d x

Podemos dividir essa integral em duas:

∫ 0 π x cos ⁡ x d x + ∫ 0 π x   d x

A primeira podemos resolver pela técnica da integral por partes, já que temos um polinômio e uma função trigonométrica. Assim, jogamos na fórmula com essa cara aqui:

∫ u d v = u v - ∫ v d u

Onde, para nosso exemplo:

u = x d u = d x v = s e n   x d v = cos ⁡ x   d x

Assim,

x   s e n x - ∫ s e n x   d x  

Resolvendo:

x   s e n x - ( - cos ⁡ x )

x   s e n   x + cos ⁡ x

Já a nossa segunda integral, resolvemos tranquilamente:

∫ x d x → x 2 2

E como essas duas integrais possuem os mesmos limites de integração, iremos uni-las novamente e substituir:

x sen ⁡ x + cos ⁡ x + x 2 2 0 π

- 1 + π 2 2 - 1 = π 2 2 - 2

Show de bola! 😊

Resposta

∭ E sen ⁡ y d V = ∫ 0 π ∫ 0 - x + π ∫ 0 x sen ⁡ y d z d y d x =   π 2 2 - 2

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Calcule a integral tripla. ∭ T x zd V , onde T é o tetraedro sólido com vértices ( 0,0 , 0 ) , ( 1,0 , 1 ) , ( 0,1 , 1 ) e ( 0,0 , 1 )
Esboce o sólido cujo volume é dado pela integral iterada. ∫ 0 1 ∫ 0 1 - x ∫ 0 2 - 2 z d y d z d x
Determine o volume do sólido dado. O tetraedro sólido com vértices 0,0 , 0 ,0,0 , 1 , 0,2 , 0e2,2 , 0 .