Enunciado

Encontre a área da superfície com precisão de quatro casas decimais, expressando a área em termos de integral de função de uma variável real e use sua calculadora para estimar a integral.

A parte da superfície z = cos ⁡ x 2 + y 2   que está dentro do cilindro x 2 + y 2 = 1 .

Passo 1

E aii, pessoal!

Nessa questão precisamos calcular a área de uma superfície que ela descreveu, com precisão de quatro casas decimais. Mas antes, precisamos expressar essa área como uma integral simples, e usar uma calculadora pra encontrar o valor dela.

Bom, precisamos lembrar que a área da superfície que é o gráfico da função z = f x , y é calculada assim:

A S = ∬ D f x 2 + f y 2 + 1 d A

Então o que vamos fazer é encontrar quem é f , pra calcular as derivadas parciais e substituir na fórmula.

Depois, nosso problema vira transformar essa integral dupla em uma integral simples, pra calcularmos!

Passo 2

Primeiro, vamos voltar pra nossa superfície:

A parte da superfície z = cos ⁡ x 2 + y 2   que está dentro do cilindro x 2 + y 2 = 1

Como estamos falando da superfície z = cos ⁡ x 2 + y 2   , essa vai ser nossa função:

f x , y = cos ⁡ x 2 + y 2  

O cilindro x 2 + y 2 = 1 vai servir pra limitar essa função em um domínio D .

Então vamos calcular as derivadas parciais. Lembrando que quando derivamos em função de uma variável, as demais ficam constantes:

f x = ∂ cos ⁡ x 2 + y 2   ∂ x =

Vamos ter que fazer a regra da cadeia:

= ∂ cos ⁡ x 2 + y 2   ∂ x 2 + y 2 ∙ ∂ x 2 + y 2 ∂ x =

⇒ f x = - x 2 + y 2   ∙ 2 x

Agora em função de y :

f y = ∂ cos ⁡ x 2 + y 2   ∂ y =

De novo usando a regra da cadeia:

= ∂ cos ⁡ x 2 + y 2   ∂ x 2 + y 2 ∙ ∂ x 2 + y 2 ∂ y =

⇒ f y = - x 2 + y 2   ∙ 2 y

Substituindo na nossa fórmula:

A S = ∬ D f x 2 + f y 2 + 1 d A =

= ∬ D - x 2 + y 2   ∙ 2 x 2 + - x 2 + y 2   ∙ 2 y 2 + 1 d A =

Podemos abrir os quadrados:

= ∬ D x 2 + y 2   ∙ 4 x 2 + x 2 + y 2   ∙ 4 y 2 + 1 d A =

E colocar 4 ∙ x 2 + y 2   em evidência:

A S = ∬ D 4 x 2 + y 2   ∙ ( x 2 + y 2 ) + 1 d A

Passo 3

Agora vamos olhar para o nosso domínio D , que é limitado pelo cilindro x 2 + y 2 = 1 . No plano x y , isso é um círculo de centro na origem e raio 1 :

Então podemos fazer uma mudança de variável para coordenadas polares.

Para isso, vamos fazer as seguintes mudanças:

x = r cos ⁡ θ y = r sen ⁡ θ    

Como estamos no círculo inteiro, e de raio 1 , os limites de θ e r ficam:

0 ≤ θ ≤ 2 π

0 ≤ r ≤ 1

Além disso, vamos lembrar que quando fazemos essa mudança de variáveis, a gente tem essa relação aqui:

x 2 + y 2 = r 2

Ela vem do sen 2 ⁡ θ + cos 2 ⁡ θ = 1 .

Então vamos voltar pra integral:

A S = ∬ D 4 x 2 + y 2   ∙ ( x 2 + y 2 ) + 1 d A

Agora a gente pode fazer a mudança de variáveis, sem esquecer de multiplicar o jacobiano, que em coordenadas polares é r .

Nossa integral fica assim:

A S = ∬ D r 2   ∙ ( r 2 ) + 1 ∙ r d A =

Colocando os limites de integração de r e θ :

A S = ∫ 0 1 ∫ 0 2 π r 2   ∙ r 2 + 1 ∙ r d θ d r

Passo 4

Agora precisamos transformar isso em uma integral de uma variável.

Percebe que o integrando só depende de r :

r 2   ∙ r 2 + 1 ∙ r

E a primeira integral é em função de θ ! Então podemos tirar esse integrando todo da primeira derivada:

A S = ∫ 0 1 ∫ 0 2 π r 2   ∙ r 2 + 1 ∙ r d θ d r

= ∫ 0 1 r 2   ∙ r 2 + 1 ∙ r ∫ 0 2 π d θ d r =

Resolvendo essa integral:

= ∫ 0 1 r 2   ∙ r 2 + 1 ∙ r ∙ 2 π d r =

Então a integral que define a nossa área é essa:

A S = ∫ 0 1 2 π r r 2   ∙ r 2 + 1 d r

Vamos usar o WolframAlpha pra calcular isso:

Então temos que

A S ≈ 4,1073

Resposta

A S ≈ 4,1073

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Calcule a integral iterada. ∫ ∫ ∫ ε x 2 ⋅ e y⋅ d V , onde E é limitado pelo cilindro parabólico z = 1 - y 2 e pelos planos z = 0 , x = 1 e x = - 1 .
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Calcule a integral iterada. ∫ ∫ ∫ ε x ⋅ y⋅ d V , onde E é o sólido tetraedro com vértices (0,0,0), (1,0,0), (0,2,0) e (0,0,3).
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