Enunciado

Calcule a integral trocando a ordem de integração.

45.

∫ 0 3 ∫ y 2 9 y cos ⁡ ( x 2 )   d x   d y

Passo 1

Fala, galera!

A questão quer que a gente resolva a integral invertendo a ordem de integração, ou seja, em vez de resolver d x d y , iremos resolver d y d x . Show, né?

Mas atenção! Se invertemos isso, precisaremos também inverter os limites de integração. Belê?

O primeiro passo é esboçar a região com as informações que temos dessa integral do enunciado.

Ou seja, nessa região D , os nossos limites de integração são:

0 ≤ y ≤ 3

y 2 ≤ x ≤ 9

Agora, invertendo a ordem, ficarão assim:

0 ≤ x ≤ 9

0 ≤ y ≤ x

Passo 2

No final das contas, teremos

∫ 0 9 ∫ 0 x y cos ⁡ ( x 2 )   d y   d x

Então, basta calcular de dentro para fora, primeiro em relação a y :

∫ 0 x y cos ⁡ ( x 2 ) d y

y 2 2 ⋅ cos ⁡ x 2 0 x

Substituindo, vamos fazer a mágica acontecer!

x 2 2 ⋅ cos ⁡ x 2 - 0 2 2 ⋅ cos ⁡ x 2

Cancelando a raiz com o expoente quadrado,

x c o s x 2 2 → 1 2 ⋅ x c o s ( x 2 )

Agora integrando em relação a x :

∫ 0 9 1 2 ⋅ x co s ( ⁡ x 2 ) d x

Colocamos a fração para fora da integral, como se fosse uma constante

1 2 ⋅ ∫ 0 9 x co s ( ⁡ x 2 ) d x

Pela técnica da substituição, vamos chamar

u = x 2

d u = 2 x d x

d x = d u 2 x

Assim,

1 2 ⋅ ∫ 0 9 x  cos ⁡ ( ⁡ u ) d u 2 x

Cancelando os termos e colocando a fração para fora também:

1 2 ⋅ ∫ 0 9 x   cos ⁡ ( ⁡ u ) d u 2 x

1 2 ⋅ ∫ 0 9 1 2 ⋅ cos ⁡ ( ⁡ u ) d u

1 2 ⋅ 1 2 ∫ 0 9 cos ⁡ ( ⁡ u ) d u

Resolvendo a integral, ficaremos com:

1 4 s e n   u 0 9

Como sabemos quem é u :

1 4 s e n   x 2 0 9

E substituindo os limites de integração, vamos fazer tudo ficar top!

1 4 s e n   9 2 - 1 4 s e n   0 2

1 4 sen ⁡ 81

Resposta

∫ 0 3 ∫ y 2 9 y cos ⁡ ( x 2 )   d x   d y = ∫ 0 9 ∫ 0 x y cos ⁡ ( x 2 )   d y   d x = 1 4 sen ⁡ 81

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