Enunciado

a) Calcule ∭ E d V , onde E é o sólido limitado pelo elipsoide x 2 / a 2 + y 2 / b 2 +   z 2 / c 2 = 1 . Utilize a transformação x = a u , y = b v , z = c w .

b) A Terra não é perfeitamente esférica; como resultado da rotação, os polos foram achatados. Assim, seu formato pode ser aproximado por um elipsoide com a = b = 6378   k m e c = 6356 k m . Use o item (a) para estimar o volume da Terra.

c) Se o sólido do item (a) tiver densidade constante k, encontre seu momento de inércia em relação ao eixo z.

Passo 1

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O problema envolve calcular ∭ E d V , onde E é o sólido limitado pelo elipsoide x 2 a 2 + y 2 b 2 + z 2 c 2 = 1

Este elipsoide tem semieixos a , b , e c ao longo dos eixos x , y ,   z , respectivamente. A equação descreve a relação entre os pontos no espaço que pertencem ao sólido.

Passo 2

(a) A transformação sugerida x = a u , y = b v , z = c w mapeia o elipsoide para uma esfera com raio 1 , u 2 + v 2 + w 2 = 1 . Os limites de integração para u , v , w são:

0 ≤ u ≤ a

0 ≤ v ≤ b

0 ≤ w ≤ c

Outro ponto que devemos lembrar que pela transformação, nossa integral se transforma da seguinte forma:

∭ V d x d y d z = ∭ S J ⋅ d u d v d w

Onde J é o jacobino.

J = ∂ ( x , y , z ) ∂ ( u , v , w ) = d e t a 0 0 0 b 0 0 0 c = a b c

A jacobiana J da transformação é a b c . Assim, a integral se transforma em:

V = ∭ a b c ⋅ d u d v d w = a b c   ∭ d V = 4 3 π a b c

Passo 3

(b) Com a = b = 6378   k m e c =   6356   k m , vamos calcular o volume aproximando da Terra usando

V ≈ 4 3 π a b c

Substituindo os valores de a , b , c :

V ≈ 4 3 π   × 6378   × 6378 × 6356

V ≈ 3,44 π × 10 11   k m 3

Passo 4

(c) Para o momento de inércia I do sólido é definido como:

I = ∫ r 2 d m

Para um sólido com densidade constante k , podemos escrever o momento de inércia como:

∫ r 2 k   d V

Onde d V é o elemento de volume do sólido e k = d m d V .

Para calcular o momento de inércia usando coordenadas esféricas, fazemos a transformação:

x = r cos ⁡ θ s i n ⁡ ( ϕ )

y = r sin ⁡ θ s i n ⁡ ( ϕ )

z = r   c o s ⁡ ( ϕ )

Onde r é o raio esférico, θ é o ângulo azimutal e ϕ é o ângulo de inclinação (colatitute).

O jacobiano J da transformação para coordenadas esféricas é dado por:

J = r 2 s i n ⁡ ( ϕ )

A integral para o momento de inércia em coordenadas esféricas é então:

I = 4 π k ∫ r 4 d r

= 4 π k r 5 5 = 4 π k r 5 5

Como k r 5 = M V :

= 4 5   π M V

Resposta

(a) V = 4 3 π a b c

(b)   3,44 π × 10 11   k m 3

(c)   4 5   π M V

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Calcular ∭_T^() ( sqrt(x^2 + y^2) ) d V , onde T é a região limitada por z = x^2 + y^2 - 4 e z = 4 - x^2 - y^2 .
Calcular ∭_T^() ( x^2 + y^2 + z^2 ) . d V , onde T é a esfera x^2 + y^2 + z^2 = 9 e exterior ao cone z = sqrt(x^2 + y^2)
Calcular ∭ T x . d V , onde T é a região interior às superfícies z = 1 4 ( x 2 + y 2 ) e x 2 + y 2 + z 2 = 5 .
Calcular ∭ T y . d V , onde T é a região interior às superfícies z = 1 4 ( x 2 + y 2 ) e x 2 + y 2 + z 2 = 5 .
Calcular ∭_T^() d V , onde T é o elipsoide (x^2)/(a^2) + (y^2)/(b^2) + (z^2)/(c^2) = 1 .