Enunciado
Cálculo - Cálculo Volume 2 - 8ª Edição - James Stewart- Ed: 8º - Capítulo 16.8 - Ex. 18
Calcule
Onde é a curva . (Dica: observe que está na superfície )
Passo 1
E aí, pessoal! Tudo joia?
A questão quer o valor da integral de linha:
A curva no nosso caso já está parametrizada por:
O enunciado também nos trouxe a informação de que essa curva está na superfície de equação:
Bom para calcularmos uma integral de linha usamos a integral:
Aqui o enunciado não nos deu a função , mas olhando pela equação na integral que o enunciado deu:
Vemos que são as componentes da função . Então, vamos calcular o rotacional de e resolver a equação:
Encontrando os limites de integração através da parametrização que o enunciado nos deu.
Bora lá!
Passo 2
Primeiramente, pessoal, vamos encontrar a equação de . O enunciado nos deu a integral:
Como cada termo é uma componente da função campo, temos:
Agora podemos calcular o rotacional desse campo, pela equação do rotacional:
Sabendo que
Portanto,
Substituindo na equação:
Resolvendo as derivadas parciais, temos:
Pronto! Temos nosso rotacional.
Passo 3
Se a superfície é da forma e é orientada para cima, podemos usar a fórmula:
O enunciado nos deu a equação da superfície :
Vamos nos atentar porque aqui , e são componentes do nosso rotacional:
Retomando nosso rotacional:
Assim, temos as componentes:
Calculamos também as derivadas parciais da equação:
- Derivada em :
- Derivada em :
Agora podemos substituir na nossa equação:
Fazendo a soma e multiplicação dos termos:
Substituindo
Ficamos com:
Multiplicando os termos:
Passo 4
Veja que já temos nossa integral pronta, faltando só os limites de integração da região pra gente partir pro cálculo dela:
é a projeção da superfície , no plano . Pela parametrização dada no enunciado:
Temos:
No plano, temos , então temos:
Portanto, é a região dentro da circunferência
Com .
Podemos definir como . Como temos uma circunferência completa de raio , temos os limites de integração:
Usando as relações:
E:
Nossa integral que até então é:
Se torna:
Passo 5
Então, vamos finalmente resolver nossa integral:
Multiplicando o do nosso Jacobiano para dentro dos parênteses:
Integramos primeiro em , que é a integral de dentro, tratando como constante:
Aplicando os limites de integração em :
É muita conta, não? Mas tá acabando!
Resolvendo a última integram em da equação acima, temos:
Somando os termos:
Para encontrarmos os valores dessa integral, vamos calcular pela substituição de variáveis! Seja
Derivando :
Os limites de integração mudam de para . Por fim, temos a integral de .
Como a integral em tem limites de integração iguais, o intervalo de integração é nulo e seu valor será zero!
Resposta
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