Enunciado

Demonstre a identidade, admitindo que as derivadas parciais apropriadas existem e são contínuas. Se f for um campo escalar e F → e G → forem campos vetoriais, então f F → , F → ⋅ G → e F → × G → serão definidos como:

f F → x , y , z = f x , y , z F → x , y , z

( F → ⋅ G → ) x , y , z = F → x , y , z ⋅ G → ( x , y , z )

( F → × G → ) x , y , z = F → x , y , z × G → ( x , y , z )

d i v   F → + G → = d i v   F → + d i v   G →

Passo 1

Oi galera, tudo bem? Quanta informação nesse enunciado 😵 Vou organizar de um jeito que fica fácil de entender!

Primeiro, ele dá que f é um campo escalar e F → e G → são campos vetoriais.

Segundo, ele diz que as derivadas parciais desses campos existem e são contínuas.

Terceiro, ele dá umas operações com esses campos:

f F → x , y , z = f x , y , z F → x , y , z

Que é a multiplicação de um campo escalar por um campo vetorial.

( F → ⋅ G → ) x , y , z = F → x , y , z ⋅ G → ( x , y , z )

Que é o produto escalar entre dois campos vetoriais.

( F → × G → ) x , y , z = F → x , y , z × G → ( x , y , z )

Que é o produto vetorial entre dois campos vetoriais.

Essas informações serão úteis caso alguma dessas operações apareçam na hora da demonstração, aí poderemos usar elas pra resolver esses casos.

Quarto e último, ele quer que demonstremos que

d i v   F → + G → = d i v   F → + d i v   G →

Em palavras, ele quer que demonstremos que o divergente da soma

d i v   F → + G →

é igual à soma dos divergentes

d i v   F → + d i v   G →

Agora tudo fica mais claro né?

Lembrando que o divergente de algum vetor é o produto escalar entre e o vetor!

∇ ⋅ F → = ∂ ∂ x , ∂ ∂ y , ∂ ∂ z ⋅ ( F x , F y , F z )

E que a derivada parcial é aquela que as outras variáveis contam como constante na hora da derivação!

Então, para fazermos essa demonstração, vamos pegar o divergente da soma

d i v   F → + G →

E tentar chegar no outro lado da igualdade!

Poderíamos fazer o inverso também, mas é mais complicado e normalmente as questões querem que a gente use o termo da esquerda para chegar no da direita.

Ok? Bora lá?

Passo 2

Primeiro, dentro do divergente temos uma soma de vetores

F → + G →

Vamos supor que os campos vetoriais F → e G → são dessa forma aqui ó:

F → = F 1 i → + F 2 j → + F 3 k →

G → = G 1 i → + G 2 j → + G 3 k →

Ok?

Somando os vetores e lembrando que essa soma é componente a componente:

F → + G → = F 1 + G 1 i → + F 2 + G 2 j → + F 3 + G 3 k →

Temos então os nossos vetores somados!

Passo 3

Agora vamos aplicar o divergente neles. Temos

F → + G →

Aplicando ∇ ⋅

∇ ⋅ F → + G →

Que é a mesma coisa que

∇ ⋅ F → + G → = ∂ ∂ x , ∂ ∂ y , ∂ ∂ z ⋅ F 1 + G 1 , F 2 + G 2 , F 3 + G 3

Realizando esse produto escalar

∇ ⋅ F → + G → = ∂ ∂ x ( F 1 + G 1 ) + ∂ ∂ y ( F 2 + G 2 ) + ∂ ∂ z ( F 3 + G 3 )

Como a derivada da soma é a soma das derivadas, podemos separar todos esses parênteses:

∇ ⋅ F → + G → = ∂ ∂ x F 1 + ∂ ∂ x G 1 + ∂ ∂ y F 2 + ∂ ∂ y G 2 + ∂ ∂ z F 3 + ∂ ∂ z G 3

Lindo! Ou nem tanto 😒 Vamos arrumar para deixar os F ’s e G ’s todos um do lado do outro.

∇ ⋅ F → + G → = ∂ ∂ x F 1 + ∂ ∂ y F 2 + ∂ ∂ z F 3 + ∂ ∂ x G 1 + ∂ ∂ y G 2 + ∂ ∂ z G 3

Tudo show?

Passo 4

Agora perceba,

∇ ⋅ F → = ∂ ∂ x , ∂ ∂ y , ∂ ∂ z ⋅ ( F x , F y , F z )

Vamos realizar o produto escalar dessa equação

∇ ⋅ F → = ∂ ∂ x F x + ∂ ∂ y F y + ∂ ∂ z F z

Consegue ver alguma semelhança com esse aqui?

∇ ⋅ F → + G → = ∂ ∂ x F 1 + ∂ ∂ y F 2 + ∂ ∂ z F 3 + ∂ ∂ x G 1 + ∂ ∂ y G 2 + ∂ ∂ z G 3

Os três primeiros termos do lado direito não se parecem justamente com o divergente do vetor F → ?

E os três últimos termos do lado direito não são os termos do divergente de G → ?

SIM! Exatamente, eles mesmos. Então podemos reescrever na forma do operador :

∇ ⋅ F → + G → = ∇ ⋅ F → + ∇ ⋅ G →

Pronto, exatamente a propriedade que queríamos demonstrar 😁

Resposta

A demonstração foi feita ao longo dos passos.

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Determine (a) o rotacional e (b) o divergente do campo vetorial. F x , y , z = 1 x 2 + y 2 + z 2 xi + yj + zk
b) Calcule int_C (2 x y^3 - y^2 cos x) d x + (1 - 2 y sin x + 3 x^2 y^2) d y , onde C é o arco da parábola 2 x = pi y^2 , de P_1 = (0,0) até P_2 = ((pi)/(2) , 1) .
Considere a integral de linha ∫ C y 2 - x y d x + k x 2 - 4 x y d y . b) Calcule o valor da integral de A = 0,0 a B = 1,1 para o valor de k encontrado em a).
Caso exista encontre uma função potencial para V (x , y) = (2 x y^3 - y^2 cos x , 1 - 2 y sin x + 3 x^2 y^2) .
Verifique que as seguintes integrais independem do caminho e calcule seus valoresa) ∫ 1 , - 2 3,4 y d x - x d y x 2