Enunciado

Descreva como o gráfico de f varia de acordo com a variação de c . Faça vários gráficos da família para ilustrar as tendências que você encontrou. Em particular, você deve investigar como os pontos de máximos e mínimos e os pontos de inflexão se movem quando c muda. Você também deve identificar valores de transição para c no qual a forma básica da curva muda.

f x = sin ⁡ x c + cos ⁡ x

Passo 1

E aí! tudo certinho?

Nesse problema foi dada a função

f x = sin ⁡ x c + cos ⁡ x

E nosso objetivo é descrever como a função f muda então c varia.

Tem ideia de como fazemos isso?

A questão ainda nos deu uma dica bacana... vamos verificar como os pontos extremos e os pontos de inflexão variam a medida que c varia.

Para isso vamos calcular f ' e f ' ' e analisar como a variação de c impacta nessas funções.

Bora começar!

Passo 2

Vamos começar plotando os gráficos de f para c > 0 ... em especial c = 0 , 1 , 2 e 3 .

Para c < 0 vamos plotar c = 0 , - 1 , - 2 e - 3 ...

Quando c = 0 → temos o gráfico da tangente, função periódica e ímpar.

Quando c ≠ 0 → o gráfico tende a “deitar”, isto é, fica mais largo em x . Os pontos de interseção são periódicos e cruzam o eixo x a cada π / 2 .

E quando c < 0 →   Para c = - 1 , não há interceptação no eixo y , pois o denominador da função fica igual a zero. Para valores de c < - 1 , os limites somem, pois o denominador não será nunca igual a zero.

Show?

Passo 3

Vamos calcular as derivadas de f e ver como c impacta...

Vamos calcular a primeira derivada usando a regra do quociente...

f ' x = d sin ⁡ x d x · c + cos ⁡ x - sin ⁡ x · d c + cos ⁡ x d x c + cos ⁡ x 2

f ' x = c cos ⁡ x + cos 2 ⁡ x + sin 2 ⁡ x c + cos ⁡ x 2

Sabemos que cos 2 ⁡ x + sin 2 ⁡ x = 1 , então

f ' x = c cos ⁡ x + 1 c + cos ⁡ x 2

Vamos aproveitar e tambem calcular a derivada de segunda ordem de f pelo mesmo método...

f ' ' x = d c cos ⁡ x + 1 d x · c + cos ⁡ x 2 - c cos ⁡ x + 1 · d c + cos ⁡ x 2 d x c + cos ⁡ x 2 2

f ' ' x = sin ⁡ x - c 2 + c cos ⁡ x + 2 c + cos ⁡ x 3

Nota-se que o termo c cos ⁡ x   influencia o comportamento da função, pois os outros valores são sempre positivos (estão elevados ao quadrado).

Os pontos de máximo e mínimo ocorrem quando cos ⁡ x = - 1 / c pois é quando f ' = 0 .

A concavidade segue a função seno, ou seja, quando x = 2 n π , 2 n + 1 π será para cima e quando x = ( 2 n - 1 π , 2 n π ) será para baixo.

Os pontos de inflexão ocorrem quando f ' ' = 0 , ou seja...

x = n π ;                 n ∈ I Z

Tranquilo até aqui?

Passo 4

Para c > 0 →   Há interceptação no eixo y quando x = 0 para todos os valores de c . O comportamento da função é quase o mesmo, mas deslocado de π para o lado.

Para valores de c > 1 , os limites ao infinito somem, pois o denominador não será nunca igual a zero. Os pontos de máximo e mínimo continuam a ocorrer quando cos ⁡ x = - 1 / c .

Já as concavidades ficam “invertidas” em relação ao c < 0 . A concavidade segue a função -seno, ou seja, quando x = 2 n π , 2 n + 1 π será para baixo e quando x = ( 2 n - 1 π , 2 n π ) será para cima.

Os pontos de inflexão continuam quando

x = n π               n ∈ I Z

É isso! O que achou? Responde Aí!

Resposta

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