Enunciado

  1. Determine uma função f tal que F = ∇ f e
  2. Use a parte (a) para calcular ∫ F ⋅ d r sobre a curva C dada.

F x , y , z = s e n   y i ^ + x cos ⁡ y + cos ⁡ z j ^ - ( y   s e n   z ) k ^

C : r t = s e n   t   i ^ + t j ^ + 2 t k ^ ,         0 ≤ t ≤ π / 2

Passo 1

Faaaala queridooooos, beleza!? Vamos gabaritar essa!!!

Vamos focar em resolver o item (a).

O item (a) pede para encontrarmos uma função f de tal forma que o gradiente dessa função f é igual a uma função F . Essa relação:

F = ∇ f

Onde F é: F x , y , z = s e n   y i ^ + x cos ⁡ y + cos ⁡ z j ^ - ( y   s e n   z ) k ^

Como fazer isso??? Vou pedir para você ficar bem concentrada e tranquilo, pois não difícil esse processo, mas sim trabalhoso.

Vamos começar um raciocínio.

Vamos lembrar que a gente pode reescrever o termo F = ∇ f , da seguinte forma:

F x , y , z = ∂ f ∂ x , ∂ f ∂ y , ∂ f ∂ z

Da igualdade acima, concluímos que:

∂ f ∂ x = s e n   y

∂ f ∂ y = x cos ⁡ y + cos ⁡ z

∂ f ∂ z = - y   s e n   z

O principal objetivo é encontrar uma expressão para f , e para isso precisamos integrar cada lado da igualdade acima.

Mas lembre-se que é uma integral indefinida, logo deve aparecer uma constante em cada integral.

Para ficar mais claro vamos fazer uma como exemplo.

Integrar ∂ f ∂ x em relação a x . Assim, temos

∫ ∂ f ∂ x d x = ∫ s e n   y d x

Integrando, isso nos dá:

f x , y , z = x s e n   y + g ( y , z )

Observe que apareceu um termo g ( y , z ) , que é a nossa constante. Pois se derivarmos f x , y , z   em relação x , vamos voltar a nossa situação inicial.

Esse é o processo, vamos integrando e derivando em relação as variáveis x , y e z para encontrar uma expressão f x , y , z de tal forma, que se aplicarmos as derivadas parciais encontramos novamente a relação:

∂ f ∂ x = s e n   y

∂ f ∂ y = x cos ⁡ y + cos ⁡ z

∂ f ∂ z = - y   s e n   z

Repare que é um processo bastante meticuloso, por isso faça com muita calma.

Bora lá!!!

Passo 2

No passo 1 encontramos f x , y , z igual a:

f x , y , z = x s e n   y + g ( y , z )

A próxima coisa é derivar a função f ( x , y , z ) em relação a y . Vamos obter:

d f d y = x cos ⁡ y + d g y , z d y

Sabemos que:

d f d y = x cos ⁡ y + cos ⁡ z

Assim, comparando com o valor encontrada acima, temos:

x cos ⁡ y + cos ⁡ z = x cos ⁡ y + d g y , z d y

d g y , z d y = cos ⁡ z

Se integrarmos d g y , z d y em relação a y , temos:

g y , z = y cos ⁡ z + h z

Passo 3

Reescrevendo a equação para a função f , temos:

f x , y , z = x s e n   y + g ( y , z )

f x , y , z = x s e n   y + y cos ⁡ z + h ( z )

Agora vamos derivá-la em relação a z . Vamos ter:

d f d z = - y   s e n   z + d h z d z

Como temos uma expressão para d f d z , vamos comparar as duas:

- y   s e n   z + d h z d z = - y   s e n   z

d h z d z = 0

Novamente, vamos integrar. Portanto integrando a função d h z d z em relação a z , temos:

h z = C

Agora, reescrevendo a função f :

f x , y , z = x s e n   y + y cos ⁡ z + C

Resposta

(a) f x , y , z = x s e n   y + y cos ⁡ z + C

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