Enunciado

  1. Elimine o parâmetro para encontrar uma equação cartesiana da curva:
  2. Esboce a curva e indique com uma seta a direção na qual a curva é traçada quando o parâmetro aumenta.

x = senh ⁡ t

y = cosh ⁡ t

Passo 1

Faala, tudo certo?!

Vamos entender o que a questão tá pedindo:

Na letra (a) ela quer que elimine o parâmetro (que é o t ) pra encontrar uma equação cartesiana. A gente vai querer comparar as equações paramétricas:

x = senh ⁡ t

y = cosh ⁡ t

E achar uma forma de relacionar x e y sem depender de t .

A gente vai precisar lembrar de algumas coisas de funções hiperbólicas. Primeiro, essas funções são definidas assim:

cosh ⁡ x = e x + e - x 2

senh ⁡ x = e x - e - x 2

E para qualquer valor de θ :

cosh 2 ⁡ θ - senh 2 ⁡ θ = 1

cosh ⁡ θ ≥ 1

Na letra (b), a gente vai precisar traçar a curva (usando essa equação que encontramos em (a)) e indicar a direção que a curva segue conforme o valor de t aumenta.

Já que a questão não deu limites pro parâmetro, uma boa forma da gente saber a direção é testando valores de t , e perceber pra onde a função está andando quando eu aumento esse valor!

Passo 2

(a)

Para “isolar” o parâmetro no caso em que temos seno hiperbólico e cosseno hiperbólico, usamos a relação:

cosh 2 ⁡ θ - senh 2 ⁡ θ = 1

Como isso vale pra qualquer valor de θ , a gente pode simplesmente reescrever:

cosh 2 ⁡ t - senh 2 ⁡ t = 1

Assim

y 2 - x 2 = 1

Essa equação que achamos é a equação de uma hipérbole, “olhando” para o eixo x , que é a variável que tá com sinal negativo.

Além disso, como

cosh ⁡ x ≥ 1

Vale para qualquer valor de x , podemos escrever:

y = cosh ⁡ t ≥ 1

Então, a equação cartesiana que descreve a curva é:

y 2 - x 2 = 1 ,   p a r a   y ≥ 1

Passo 3

(b)

A gente já sabe que a curva que vamos esboçar é uma hipérbole, mas ela está limitada para y ≥ 1 .

Assim, estamos falando do ramo da hipérbole que está na parte positiva do eixo y , com foco no ponto ( 0,1 ) .

Traçando nossa curva, temos

Para saber a direção que a curva é traçada, vamos calcular o valor de x para t = - 1 , t = 0 e t = 1 :

Para t = - 1 :

x = senh ⁡ - 1 = e - 1 - e - - 1 2 = e - 1 - e 1 2

Vamos reescrever e - 1 como 1 e , e fazer a subtração de frações no numerador:

= 1 e - e 2 = 1 - e 2 e 2 = 1 - e 2 2 e

Da pra saber que isso é menor que zero, porque e ≈ 2,7 , então e 2 > 1 .

Para t = 0 :

x = senh ⁡ 0 = e 0 - e - 0 2 = 1 - 1 2 = 0

Para t = 1 :

x = senh ⁡ 1 = e 1 - e - 1 2 = e - 1 e 2

= e 2 - 1 e 2 = e 2 - 1 2 e

Que é maior que zero, já que e 2 > 1 .

Agora vamos marcar esses pontos no gráfico:

Percebeu que conforme aumentamos o valor de t , os pontos estão andando “pra direita”? Essa é a direção que a curva é traçada, que indicamos com as setas!

Resposta

a )

y 2 - x 2 = 1

b )

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