Enunciado

(a) Encontre as assíntotas vertical e horizontal.

(b) Encontre os intervalos nos quais a função é crescente ou decrescente.

(c) Encontre os valores máximos e mínimos locais.

(d) Encontre os intervalos de concavidade e os pontos de inflexão.

(e) Use a informação das partes (a)-(d) para esboçar o gráfico de f .

f x = ln ⁡ 1 - ln ⁡ x

Passo 1

Oiee, bora resolver essa comigo?

Vamos resolver cada parte da questão para a função

f x = ln ⁡ 1 - ln ⁡ x

(a) Assíntotas Verticais e Horizontais

Para encontrar as assíntotas verticais, analisamos onde a função é indefinida ou diverge para infinito.

1. A função ln ⁡ ( x ) é indefinida para x ≤ 0 .

2. A função 1 - ln ⁡ ( x ) deve ser positiva para que ln ⁡ 1 - - ln ⁡ x seja definida.

Portanto:

  1   -   l n   x > 0

l n   x   <   1

  x   <   e

Além disso, x > 0 para que ln ⁡ x seja definida.

Portanto, a função é definida no intervalo ( 0 < x < e )

Como x → e ,   temos ln ⁡   x → 1 e ln ⁡ ( - 1 ln ⁡ x ) → - ∞

Então, existe uma assíntota vertical em x = e .

Assíntotas Horizontais

Para verificar as assíntotas horizontais, analisamos o comportamento da função quando x → 0 +

Como x → 0 + , ln ⁡ x → - ∞   e, portanto, 1 - ln ⁡ x → ∞ .

Portanto, ln ⁡ ( 1 - ln ⁡ x ) à medida que x → 0 +

Não há assíntotas horizontais.

Passo 2

(b) Intervalos de Crescimento e Decrescimento

Para determinar os intervalos de crescimento e decrescimento, encontramos a derivada de f x :

  f x =   l n 1   -   l n   x

Usando a regra da cadeia:

f ' x = d d x ln ⁡ 1 - ln ⁡ x

f ' x = 1 1 - ln ⁡ x ⋅ d d x - ln ⁡ x

f ' x = 1 1 - ln ⁡ x ⋅ - 1 x

f ' x = - 1 x 1 - ln ⁡ x

Para encontrar os intervalos de crescimento e decrescimento, analisamos o sinal de f ' x :

- Para (   0 < x < e ) ,   ( x > 0 )   e   (   1 - l n   x > 0 ) , então   f ' x < 0

Portanto, a função é decrescente em 0 ,   e .

Passo 3

(c) Valores Máximos e Mínimos Locais

Como a função é decrescente em todo o intervalo ( 0 ,   e ) não há valores máximos ou mínimos locais.

Passo 4

(d) Intervalos de Concavidade e Pontos de Inflexão

Para determinar os intervalos de concavidade e os pontos de inflexão, encontramos a segunda derivada f ' ' x :

f ' x = - 1 x 1 - ln ⁡ x

Usando a regra do quociente e a regra do produto:

f ' ' x = d d x - 1 x 1 - ln ⁡ x

f ' ' x = 1 - ln ⁡ x ⋅ - 1 - - 1 ⋅ - 1 x x 2 1 - ln ⁡ x 2

f ' ' x = - 1 - ln ⁡ x + 1 x x 2 1 - ln ⁡ x 2

f ' ' x = - 1 + ln ⁡ x + 1 x x 2 1 - ln ⁡ x 2

Simplificando:

f ' ' x = ln ⁡ x - 1 + 1 x x 2 1 - ln ⁡ x 2

Passo 5

Para determinar a concavidade:

- f ' ' x > 0 indica concavidade para cima.

- f ' ' x < 0 indica concavidade para baixo.

Como f ' ' ( x ) é um pouco complexo, analisamos numericamente os sinais de f ' ' ( x ) :

- Para 0 < x < 1   ,     l n   x   é negativo, tornando f ' ' x < 0 .

- Para 1 < x < e ,   l n   x é positivo, tornando f ' ' x > 0 .

Portanto:

- A função é côncava para baixo em ( 0,1 )

- A função é côncava para cima em ( 1 , e )

O ponto de inflexão é em x = 1 .

Passo 6

Assíntotas:

- Vertical: x = e

- Horizontal: Nenhuma

Intervalos de Crescimento e Decrescimento:

- Decrescente: ( 0 , e )

Valores Máximos e Mínimos Locais:

- Nenhum

Intervalos de Concavidade e Pontos de Inflexão:

- Côncava para baixo: ( 0,1 )

- Côncava para cima: ( 1 ,   e )

- Ponto de inflexão: ( x = 1 )

Passo 7

(e) Esboço do Gráfico

Com base nas informações:

- A função tem uma assíntota vertical em x = e .

- A função é decrescente em ( 0 ,   e )

- A função é côncava para baixo em ( 0 ,   1 ) e côncava para cima em 1 ,   e .

Resposta

Vide o passo a passo.

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