Enunciado

(a) Encontre as assíntotas vertical e horizontal.

(b) Encontre os intervalos nos quais a função é crescente ou decrescente.

(c) Encontre os valores máximos e mínimos locais.

(d) Encontre os intervalos de concavidade e os pontos de inflexão.

(e) Use a informação das partes (a)-(d) para esboçar o gráfico de f .

f x = e arctg ⁡ x

Passo 1

Oie, bora resolver essa junto comigo?

(a) Para encontrar as assíntotas vertical e horizontal, primeiro, vamos analisar o comportamento da função para valores grandes de x e para x se aproximando de ± ∞ .

Assíntotas Verticais: Assíntotas verticais ocorrem quando o denominador de uma função se aproxima de zero. No caso de f x = e arctg ⁡ x

A função a r c t a n ( x ) possui uma assíntota vertical em

x = - π 2

x = π 2

Pois a tangente é indefinida nessas posições.

Como a exponencial de qualquer número real é sempre positiva, a função não possui assíntotas verticais.

Passo 2

Assíntotas Horizontais: Para analisar as assíntotas horizontais, observe o comportamento da função para x tendendo ao infinito.

Quando x se aproxima de ± ∞ , a r c t a n ( x ) se aproxima de

± π 2

E

e arctan ⁡ x

Se aproxima de

e ± π 2

Passo 3

Como e ± π 2

é finito, a função possui assíntotas horizontais em

y = e π 2

y = e - π 2

Passo 4

(b) Para determinar os intervalos de crescimento e decrescimento, precisamos encontrar onde a derivada da função é positiva (crescente) ou negativa (decrescente).

A derivada da função

f x = e arctg ⁡ x

Em relação a x pode ser encontrada usando a regra da cadeia e é dada por:

f ' x = d d x e arctan ⁡ x

= e arctan ⁡ x ⋅ 1 1 + x 2

Esta derivada é sempre positiva para todos os valores de x , exceto para x = 0 , onde é indefinida.

Portanto, a função é crescente em todo o seu domínio, exceto em x = 0 , onde é descontínua.

Passo 5

(c) Para encontrar os valores máximos e mínimos locais, precisamos encontrar os pontos críticos da função. Como a função é crescente em todo o seu domínio, não há valores máximos ou mínimos locais.

Passo 6

(d) Para determinar os intervalos de concavidade e os pontos de inflexão, precisamos encontrar a segunda derivada da função.

A segunda derivada da função

f x = e arctg ⁡ x

em relação a x pode ser encontrada usando a regra do produto e é dada por:

f ' ' x = d d x e arctan ⁡ x ⋅ 1 1 + x 2

f ' ' x = e arctan ⁡ x ⋅ 1 1 + x 2 - e arctan ⁡ x ⋅ 2 x 1 + x 2 2

f ' ' x = e arctan ⁡ x ⋅ 1 - x 2 1 + x 2 2

A segunda derivada é positiva para (   - 1   <   x   <   1 ) e negativa para (   x   <   - 1   )   e   (   x   >   1   ) .

Portanto, a função é côncava para baixo em - ∞ ,   - 1 côncava para cima em - 1 ,   1 , e novamente côncava para baixo em 1 ,   ∞

Os pontos de inflexão ocorrem nos pontos onde a concavidade muda, que são

( x   =   - 1   )   e   (   x   =   1   ) .

Passo 7

(e) Esboço do Gráfico

Pelas informações obtidas temos o gráfico:

Resposta

(a) lim x → + ∞ ⁡ f x = lim x → + ∞ ⁡ e arctg ⁡ x =   e π 2

E

lim x → - ∞ ⁡ f x = lim x → - ∞ ⁡ e arctg ⁡ x =   e - π 2

(b) f é crescente em todo o seu domínio.

(c) f não possui máximo nem mínimo local.

(d) f possui concavidade para cima em valores de x no intervalo - ∞ , - 1 e concavidade para baixo em 1 2 , 1 . Então, o ponto de inflexão é em x = ± 1 .

(e)

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