Enunciado

Encontre a série de Taylor de f ( x ) centrada no valor dado de a. [Suponha que f tenha expansão em uma série de potências. Não mostre que R n x → 0 .] Também encontre o raio de convergência associado.

f x = x - x 3

a = - 2

Passo 1

Oi, pessoal! Tudo em ordem?

A questão quer que a gente encontre a série de Taylor de f ( x ) que no nosso caso é:

f x = x - x 3

Centrada em a = - 2 e seu raio de convergência R .

Encontrar a série de Taylor de uma função centrada em um ponto significa expressar a função como uma soma infinita (que já sabemos que são séries) de termos polinomiais baseados nas derivadas de f x em a .

Pra gente escrever uma função como uma série de Taylor, fazemos:

f x = ∑ n = 1 ∞ f n a   n ! x - a n

Onde a f n a é a enésima derivada da nossa função no nosso ponto a , que para nós é a = - 2 . A gente obtém esse termo derivando nossa função n vezes.

Os termos da série de Taylor são do formato:

f a + f ' a 1 ! x - a 1 + f ' ' a 2 ! x - a 2 + f ' ' ' a 3 ! x - a 3 + …

Então precisamos encontrar f n a derivando várias vezes f ( x ) e depois escrever os termos da série.

Vamos lá, pessoal, partiu resolução!

Passo 2

O enunciado nos deu que:

a = - 2

E que:

f x = x - x 3

Agora vamos achar:

f n - 2

Onde n é a ordem da derivada. Então quando n = 0 temos a própria função, já que ainda não foi derivada. Quando n = 1 é a primeira derivada, quando n = 2 temos a segunda derivada que é a derivada de n = 1 derivada mais uma vez, e assim sucessivamente.

Como são muitas derivadas, vamos organizar tudo em uma tabela. Podemos montar a seguinte tabela, para alguns valores de n. Aqui f n x é o valor da função derivada n vezes e   f n - 2 é f n x com x = a = - 2 .

Se fossemos continuar para n = 6 em diante que a derivada ia continuar dando 0 . Então temos uma série com 5 termos. Vamos ver como ela fica no próximo passo.

Passo 3

Podemos escrever f ( x ) na forma dos termos da série de Taylor que apresentei pra gente no passo 1. Usando os dados da questão, temos:

6 0 ! x + 2 0 + - 11 1 ! x + 2 1 + 12 2 ! x + 2 2 + - 6 3 ! x + 2 3

A série de Taylor então é:

f x = ∑ n = 1 ∞ f n a   n ! x - a n

Para nosso caso ficará:

f x = ∑ n = 0 4 f n - 2   n ! x + 2 n

Usamos a soma de 0 até 4 pois a partir do termo n = 5 nossos termos são iguais a zero.

Em resumo nossa função:

f x = x - x 3

Pode ser rescrita pela série:

∑ n = 0 4 f n - 2   n ! x + 2 n = 6 - 11 x + 2 + x + 2 2 - x + 2 3  

Note que os termos da soma são os termos que escrevi na primeira equação desse passo, só com os fatoriais e frações resolvidos e simplificadas.

Passo 4

Agora falta acharmos o raio de convergência R . Nesse caso nem precisamos fazer contas. A gente viu que nossa série tem só 5 termos, então é uma série finita.

Uma série finita converge para todo x , ou seja, nenhum valor que x possa assumir vai mudar o fato de que a soma dos 5 termos vai se aproximar de certo valor.

Como não temos nenhuma restrição para os valores de x , então dizemos que o raio de convergência é R = ∞ .

Resposta

∑ n = 0 4 f n - 2   n ! x + 2 n = 6 - 11 x + 2 + x + 2 2 - x + 2 3  

O raio de convergência é R = ∞

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Use um sistema de computação algébrico computacional para encontrar os polinômios de Taylor de ordem T n em a = 0 para os valores de n dados. Então, plote esses polinômios e f na mesma tela. f x = tan
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