Enunciado

Encontre o valor médio de f na região D .

f x , y = x   s e n   y ,

D é delimitado pelas curvas y = 0 , y = x 2 e x = 1 .

Passo 1

Fala, pessoal! Tudo certo? y = 0 , y = x 2 e x = 1

A questão pede para acharmos o valor médio da função:

f x , y = x   s e n   y

Na região delimitada por:

f x , y = x   s e n   y

Pra resolver isso, precisamos lembrar como calcular o valor médio de uma função em um intervalo:

M = 1 A ∬ D f x , y   d A

Que no nosso caso ficará:

M = 1 A ∬ D x   s e n   y   d y   d x

Ou seja, falta pra gente achar o valor da área A. Essa área é a da região D , então achando nosso gráfico da região D é só calcularmos a integral dessa região, já que a integral é justamente a área abaixo da curva.

Além disso vamos precisar achar também os limites de integração da nossa integral dupla, que a gente também consegue analisando a região D .

Bora?

Passo 2

Vamos começar pelos limites de integração que são dados pela região D . Vamos antes de tudo plotar nossa região:

y = x 2

Neste caso, temos que o domínio de integração é a região entre o eixo x e a parábola. Então:

0 ≤ x ≤ 1

E:

0 ≤ y ≤ x 2

Assim, a integral pode ser escrita como:

∬ D f x , y   d A = ∫ 0 1 ∫ 0 x 2 x   s e n   y   d y   d x

Passo 3

Vamos resolver nossa integral, começando pela “de dentro”, em relação a y . Aqui nosso x é tratado como constante. Resolvendo a integral em y :

∫ 0 1 ∫ 0 x 2 x   s e n   y   d y   d x = ∫ 0 1 x   - cos ⁡ x 0 x 2   d x

Aplicando os limites de integração:

∫ 0 1 x   - cos ⁡ x 0 x 2   d x = ∫ 0 1 x   1 - cos ⁡ x 2   d x

Multiplicando pelo x de fora dos parênteses:

∫ 0 1 x - x cos ⁡ x 2   d x

Para calcular essa integral, vamos separar ela em duas, já que é uma propriedade da integral a gente poder escrever a integral da subtração com uma subtração de integrais:

∫ 0 1 x   1 - cos ⁡ x 2   d x = ∫ 0 1 x   d x - ∫ 0 1 x cos ⁡ x 2 d x

Resolvendo a primeira integral:

∫ 0 1 x   d x = x 2 2 0 1 = 1 2

Calculando nossa segunda integral, vamos fazer uma substituição para facilitar o processo:

∫ 0 1 x cos ⁡ x 2 d x

Vamos chamar uma parte da nossa função de u :

u = x 2

Derivando u :

d u = 2 x   d x

Isolando d x :

d x = d u 2 x

Assim,

∫ x cos ⁡ x 2 d x = ∫ x cos ⁡ u d u 2 x

Resolvendo a integral:

1 2 ∫ 0 1 cos ⁡ u   d u = 1 2 s e n   1

Voltando na nossa subtração de frações, temos:

∫ 0 1 x   d x - ∫ 0 1 x cos ⁡ x 2 d x = 1 2 - 1 2 s e n   1  

Então nossa integral é:

∫ 0 1 ∫ 0 x 2 x   s e n   y   d y   d x = 1 2 ( 1 - s e n   1 )

Passo 4

Agora precisamos achar nossa área A, que é a área do domínio de integração. Como a área de D é a que está abaixo da curva x 2 entre os valores de 1 e 2, vamos integrar essa função com o limite de integração nesses valores para achar a área:

A = ∫ 0 1 x 2   d x

Resolvendo a integral:

A = x 3 3 0 1 = 1 3

Assim, nosso valor médio da função será:

M = 1 A ∬ D x   s e n   y   d y   d x

Substituindo os valores que encontramos:

M = 1 ( 1 / 3 ) ⋅ 1 2 1 - s e n   1 = 3 2 ( 1 - s e n   1 )

Resposta

3 2 ( 1 - s e n   1 )

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