Enunciado

Encontre a massa e o centro de massa da lamina que ocupa a região D e é dada pela função da densidade ρ .

D   é   a   r e g i ã o   t r i a n g u l a r   l i m i t a d a   p e l a s   l i n h a s   y = 0 ,   y = 2 x ,   e   x + 2 y = 1 ; ρ x , y = x

Passo 1

Fala, pessoal! Tudo bem?

A questão quer a massa m e o centro de massa x - ,   y - da lâmina com densidade:

ρ x , y = x Ocupando a região D , onde:

D é a região triangular limitada pelas linhas y = 0 ,   y = 2 x ,   e   x + 2 y = 1

Para encontrar a massa da lâmina aplicamos a integral:

m = ∬ D ρ x , y d A

E para o centro de massa precisamos achar o valor de:

x - = 1 m ∬ D x ρ x , y d A

E:

y - = 1 m ∬ D y ρ x , y d A

Então, nosso objetivo é calcular essas 3 integrais, primeiro calculando seus limites de integração, que vamos tirar da região D .

Lembrando que:

d A = d x   d y

Vamo lá!

Passo 2

Bom... Temos que encontrar a massa e o centro de massa da lâmina que ocupa a região D quando a função densidade é ρ x , y = x . Mas nosso primeiro passo aqui deve ser encontrar quais limites de integração para x e para y vamos usar no cálculo das nossas integrais duplas. Vamos esboçar a região D com as equações e dados que foram dados no enunciado:

D é a região triangular limitada pelas linhas y = 0 ,   y = 2 x ,   e   x + 2 y = 1

Podemos observar que as linhas formam a região triangular que delimita o nosso sistema.

A partir do gráfico fica claro que os dois vértices são 0,0 e 1,0 . O terceiro vértice não dá pra gente obter só olhando o gráfico com precisão, então vamos igualas as linhas y = 2 x (azul) e x + 2 y = 1 (vermelha), porque assim a gente acha o ponto de intersecção entre as duas.

Vamos lá:

Começando, temos:

y = 2 x

Vamos multiplicar por 2 essa equação:

2 y = 4 x

Agora substituindo na equação da outra reta:

x + 2 y = 1

Ficamos com:

x + 4 x = 1

Que nos dá:

x = 1 5

Para achar y , substituímos o valor de x que achamos em uma das retas:

y = 2 1 5

y = 2 5

Assim, o terceiro vértice é dado por 1 5 , 2 5 .

Agora que sabemos os vértices podemos limitar a nossa integral e assim ter os limites de integração.

Observando novamente a figura podemos dizer que y varia entre duas constantes ( 0 e 2 / 5 ) e x varia entre duas funções: reta x = y 2 e vai até 1 .

D = y 2 ≤ x ≤ 1 - 2 y ,   0 ≤ y ≤ 2 5

Passo 3

A massa da lâmina é dada por:

m = ∬ D ρ x , y d A

A nossa integral vai ser:

m = ∫ 0 2 / 5 ∫ y / 2 1 - 2 y x   d x d y

Perceba que colocar “por dentro” a integral que tem incógnitas nos seus limites de integração. Resolvendo primeiro a integral de dentro temos:

∫ y / 2 1 - 2 y x d x = x 2 2 y / 2 1 - 2 y

Aplicando os limites de integração:

∫ y / 2 1 - 2 y x d x = 1 - 2 y 2 2 - y / 2 2 2

Simplificando os termos:

∫ y 2 1 - 2 y x d x = 1 2 1 + 4 y 2 - 4 y - y 2 4

Substituindo na integral de fora, temos:

m = ∫ 0 2 / 5 ∫ y / 2 1 - 2 y x d x d y = ∫ 0 2 / 5 1 2 1 + 4 y 2 - 4 y - y 2 4 d y

Resolvendo, temos:

m = ∫ 0 2 / 5 1 2 1 + 4 y 2 - 4 y - y 2 4 d y = 1 2 y + 4 y 3 3 - 4 y 2 2 - 1 4 y 3 3 0 2 / 5

Aplicando os limites de integração:

m = 1 2 2 5 + 4 3 2 5 3 - 2 2 5 2 - 1 12 2 5 3

Portanto a massa da lâmina é:

m = 2 25

Passo 4

O centro de massa da lâmina que ocupa a região D e que possui função de densidade ρ x , y é:

x - = 1 m ∬ D x ρ x , y d A

y - = 1 m ∬ D y ρ x , y d A

Resolvendo x - , temos:

x - = 1 2 25 ∫ 0 2 / 5 ∫ y / 2 1 - 2 y x 2 d x d y

Fazendo a divisão de frações na constante para fora da integral:

x - = 25 2 ∫ 0 2 / 5 ∫ y / 2 1 - 2 y x 2 d x d y

Resolvendo a integral de dentro:

x - = 25 2 ∫ 0 2 / 5 x 3 3 y / 2 1 - 2 y   d y

Aplicando os limites de integração:

x - = 25 2 ∫ 0 2 / 5 1 - 2 y 3 3 - y / 2 3 3   d y

Simplificando as frações:

x - = 25 6 ∫ 0 2 / 5 1 - 8 y 3 + 12 y 2 - 6 y - y 3 8   d y

Agora a integral de fora:

x - = 25 6 y - 8 y 4 4 + 12 y 3 3 - 6 y 2 2 - 1 8 y 4 4 0 2 / 5

Aplicando os limites de integração:

x - = 25 6 2 5 - 2 2 5 4 + 4 2 5 3 - 3 2 5 2 - 1 32 2 5 4

Nossa coordenada x do centro de massa é:

x - = 31 60

Passo 5

Vamos fazer o mesmo para encontrar y - , resolver:

y - = 1 m ∬ D y ρ x , y d A

y - = 1 2 25 ∫ 0 2 / 5 ∫ y / 2 1 - 2 y y x d x d y

Fazendo a divisão de frações na constante para fora da integral:

y - = 25 2 ∫ 0 2 / 5 ∫ y / 2 1 - 2 y y x d x d y

Resolvendo a integral de dentro:

y - = 25 2 ∫ 0 2 / 5 y x 2 2 y / 2 1 - 2 y   d y

Aplicando os limites de integração:

y - = 25 2 ∫ 0 2 / 5 y 1 - 2 y 2 2 - y / 2 2 2   d y

Simplificando as frações:

y - = 25 4 ∫ 0 2 / 5 y 1 + 4 y 2 - 4 y - y 2 4   d y

Agora a integral de fora:

y - = 25 4 y 2 2 + 4 y 4 4 - 4 y 3 3 - 1 4 y 4 4 0 2 / 5

Aplicando os limites de integração:

y - = 25 4 1 2 2 5 2 + 2 5 4 - 4 3 2 5 3 - 1 16 2 5 4

Portanto, nosso y da coordenada do centro de massa é:

y - = 7 60

Portanto o centro de massa é o ponto:

31 60 , 7 60

Resposta

m = 2 25

C e n t r o   d e   M a s s a = 31 60 , 7 60

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Use a Regra do Ponto Médio para as integrais duplas (veja a Seção 15.1) com quatro quadrados para estimar a área da superfície da porção do paraboloide z = x 2 + y 2 que está acima do quadrado 0,1 × 0
Determine a área da superfície.A parte da superfície z = 1 + 3 ⋅ x + 2 ⋅ y 2 que está acima do triângulo com vértices (0,0), (0,1) e (2,1).
Determine a área da superfície.A parte do paraboloide z = 4 - x 2 - y 2 que está acima do plano x y .
Determine, com precisão de quatro casas decimais, a área da parte da superfície z = 1 + x 2 ⋅ y 2 que está acima do disco x 2 + y 2 ≤ 1 .
Determine a área da superfície.A parte do cilindro y 2 + z 2 = 9 que está acima do retângulo com vértices (0,0), (4,0), (0,2) e (4,2).