Enunciado

Esboce a região de integração e mude a ordem de integração.

∫ 1 2   ∫ 0 ln ⁡ x f ( x , y ) d y d x

Passo 1

Oi pessoal, tudo bem? Vamos analisar essa questão.

Vamos resolver essa questão mudando a ordem de integração da integral dupla dada. Para isso, precisamos esboçar a região de integração e identificar os limites apropriados para a nova ordem.

Primeiro, é importante entender que estamos trabalhando com uma região do tipo I , onde integramos inicialmente em relação a y .

Uma região do tipo I no plano x y é uma região onde y está entre duas funções de x , e x varia entre dois valores constantes. Mais formalmente, uma região D é do tipo I se ela pode ser escrita como:

D = ( x , y )   a ≤ x ≤ b   ,   g 1 ( x )   ≤ y ≤ g 2 ( x )  

Onde a   e b são constantes, e g 1 ( x ) e g 2 ( x ) são funções contínuas de x .

No nooso caso, a integral dada é:

∫ 1 2   ∫ 0 ln ⁡ x f ( x , y ) d y d x

Vamos identificar os limites de integração:

  • Para y : 0 ≤ y ≤ ln ⁡ x
  • Para x : 1 ≤ x ≤ 2

Passo 2

Agora, vamos esboçar a região de integração. A região é delimitada por y = 0 , y = ln ⁡ x , x = 1 e x = 2 .

Para isso, observe que:

  • A curva y = ln ⁡ x é uma função logarítmica que cresce conforme x aumenta.
  • No intervalo 1 ≤ x ≤ 2 , a curva começa em y = ln ⁡ 1 = 0 e vai até y = ln ⁡ 2 .

Portanto, nossa região de integração é a área entre a reta y = 0 e a curva y = ln ⁡ x desde x = 1 até x = 2 .

Passo 3

Agora que temos a região esboçada vamos determinar os novos limites de integração, para trocar a ordem da integral.

Para reescrever a integral, integramos primeiro em relação a x e depois em relação a y .

  • O valor de y varia de 0 a ln ⁡ 2 (altura da região).
  • Para um valor fixo de y , x varia de e y (a inversa de y = ln ⁡ x ) até 2 .

Portanto, a nova integral será:

∫ 0 ln ⁡ 2 ��� e y 2 f ( x , y ) d x d y

Resposta

∫ 0 ln ⁡ 2 ∫ e y 2 f ( x , y ) d x d y

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