Enunciado

Se f x = ∫ 0 x   1 + t 2 d t   e g x = ∫ 0 y f ( x ) d x , encontre g ' ' π 6 .

Passo 1

Bzlinha?

Temos duas funções a primeira é a integral de g ( x ) :

g x = ∫ 0 y f ( x ) d x

E também temos f ( x ) :

f x = ∫ 0 x   1 + t 2 d t

O problema quer que a gente encontre g ' ' y , que nada mais é que a segunda derivada de g y .

Para isso, primeiro vamos usar o TFC (teorema fundamental do cálculo), que nos dará a g ' y , e quando tivermos a g ' y em mãos, basta derivar novamente que teremos a g ' ' y !

Lembra do TFC? Não? Estamos aqui pra isso:

Ele basicamente diz que, se você tem uma integral com um limite variável, a derivada dessa integral é só a função que está dentro da integral, avaliada no limite superior. Bem simples, né? É tipo dizer que a derivada da integral é a própria função dentro dela, só que aplicada no ponto onde a integração termina. Fácil assim!

Vou montar o Frankestein só para ficar mais claro, o que temos é isso aqui:

g y = ∫ 0 y ∫ 0 x   1 + t 2 d t d x

Por isso, vamos aplicar o TFC duas vezes seguidas para encontrar nossa segunda derivada.

Passo 2

Já que precisamos da segunda derivada de g , então vamos derivar ué! Quem perde tempo é outro, noiizz naum!

Pelo Teorema fundamental do cálculo, nossa derivada é exatamente o que está dentro da integral, aplicada no limite superior (uma função):

g ' y = d d y ∫ 0 y f x d x

Ou seja,

g ' y = f y

Reescrevendo,

g ' y = ∫ 0 y   1 + t 2   d t    

Passo 3

Calculando a segunda derivada, pelo teorema fundamental do cálculo, ou seja, nossa derivada é o que está dentro da integral, aplicada ao limite superior da integral.

g ' ' y = ∫ 0 y   1 + t 2   d t     '

Neste passo é importante não esquecer da regra da cadeia:

g ' ' y = 1 + y     ⋅ y   '

Isto é,

g ' ' y = 1 + y     y      

Aplicando no ponto y = π 6 ,

g ' ' π 6 = 1 + 1 4   ⋅ 3 2 = 5 2 ⋅ 3 2 = 15 4  

Daí,

g ' ' π 6 =   15 4

Tcharam! Temos nossa resposta:

Resposta

g ' ' π 6 =   15 4

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