Enunciado

Mostre que a série é convergente. Quantos termos da série precisamos

somar para encontrar a soma parcial com a precisão indicada?

∑ n = 1 ∞ - 1 n - 1 n e - n     ( e r r o < 0,01 )

Passo 1

Essa questão pede duas coisas: A primeira delas é determinar se a série converge ou diverge. Bom..., podemos perceber que essa série é do tipo alternada, pois possui um elemento - 1 n - 1 . Em razão disso, utilizaremos o teste da série alternada.Além disso, iremos calcular os termos parciais até encontrarmos um termo menos que o erro indicado. Após isso, é só somar cada termo até até o o penúltimo termo encontrado. Exemplo, se o primeiro termo menor que a precisão indicada for o sexto termo. Só precisamos somar até o quinto termo.Agora que ficou tudo muito mais claro. Vamos colocar a mão na massa !?

Passo 2

O teste da série alternada diz que uma série converge se satisfazer duas condições:

  1. b n + 1 ≤ b n . Sendo b n o valor absoluto de cada termo da série. Ou seja, a série for decrescente.
  2. lim n → ��� ⁡ b n = 0

Vamos identificar se a série é decrescente. Repare que se estamos considerando apenas os valores absolutos dos termos teremos b n =   n e - n . Uma estratégia para identificar se a série é decrescente é calcular o valor de cada termo e plotar um gráfico. Mas há uma outra forma mais simples. Lembre-se que pela derivada podemos encontrar se uma função é crescente ou decrescente.

Então criaremos uma função associada a b n , que será:

f x = x e - x = x e x

Calculando f ' x temos:

Lembrando a regra do quociente:

f g ' = f ' g - g ' f g 2  

Sendo assim temos:

e x - x e x e x 2 = 1 - x e x e x 2 = 1 - x e x    

Podemos perceber que para x = 1 , f ' x = 0 .

1 - 1 e 1 = 0

E para x > 1 , f ' x < 0 .

1 - 2 e 2 =   - 0,1353 …

Ou seja, a função é decrescente para o intervalo x > 1 .

Passo 3

Agora precisamos encontrar o limite de ∑ b n , se for igual a zero, poderemos dizer que a série converge.

lim n → ∞ ⁡ n e - n = n e n

Aplicando L'Hôpital:

lim n → ∞ ⁡ 1 e n

Temos o caso bastante comum do denominador indo ao infinito enquanto o numerador permanece constante. Logo podemos afirmar que:

lim n → ∞ ⁡ 1 e n = 0

E portanto a série ∑ n = 1 ∞ - 1 n - 1 n e - n converge.

Passo 4

Vamos então calcular a soma que tem o e r r o < 0,01 . Precisamos encontrar qual termo é menor que o erro dado, para sabermos até qual termo somar.

Escrevendo alguns termos da serie:

∑ n = 1 ∞ - 1 n - 1 . n . e - n = e - 1 - 2 e - 2 + 3 e - 3 - 4 e - 4 + 5 e - 5 - 6 e - 6 + 7 e - 7 …  

0,3678 - 0,2706 + 0,1493 - 0,0732 + 0,0336 - 0,0148 + 0,0063

Repare que em n = 7 alcançamos 0,0063 < 0,01 . Ou seja, o termo n = 7 possui um valor absoluto menor que o erro procurado. Isso significa que realizar as somas até o sexto termo é o suficiente para uma estimativa adequada.

∑ n = 1 ∞ - 1 n - 1 . n . e - n ≅ 0,1984

Resposta

Soma estimada ≅ 0,1984 . Série convergente.

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Teste a série quanto a sua convergência ou divergência. ∑ n = 2 ∞ - 1 n - 1 n - 1
Teste a série quanto a sua convergência ou divergência.4. ∑ n = 1 ∞ - 1 n n 2 - 1 n 2 + 1
Teste a série quanto a convergência ou divergência. ∑ n = 1 ∞ - 1 n - 1 2 n + 1