Enunciado

Use os guias desta seção para traçar a curva.

y = x 3 + 3 x 2

Passo 1

A questão pede para usarmos a roteiro apresentado na seção do livro para fazer um esboço da curva.

y = x 3 + 3 x 2

Assim, precisaremos encontrar:

O domínio da função, que são os valores que o x pode assumir.

As interseções com eixos, que são os valores de x quando y = 0 e de y quando x = 0 .

Limites no infinito, onde faremos:

lim x → ± ∞ ⁡ x 3 + 3 x 2

Intervalos de crescimento e os pontos críticos, onde analisaremos o sinal da derivada da função, fazendo:

Fazer um estuda da concavidade

E qualquer outra consideração que ajude a entender bem o comportamento da função.

Então vem ver tudo isso.

Passo 2

Vamos começar procurando o domínio da função, que são os valores que o x pode assumir.

Perceba que sendo nossa função dada por:

y = x 3 + 3 x 2

Essa é uma função polinomial, logo seu domínio são todos os números reais. Assim:

D y = R

Passo 3

Para encontrar as interseções com eixos, vamos procurar os valores de x quando y = 0 e de y quando x = 0 .

Assim, no eixo y , teremos:

y = 0 3 + 3 ⋅ 0 2 = 0

E no eixo x , teremos:

x 3 + 3 x 2 = 0

Fatorando a equação ficamos com:

x 2 x + 3 = 0

Logo, as raízes são 0 e - 3 .

Assim, as interseções são os pontos:

0,0     e     - 3,0

Passo 4

Vamos verificar a existência de simetria, lembrando que:

f - x = f x → f u n ç ã o   p a r

f - x = - f x → f u n ç ã o   í m p a r

f x + p = f x → f u n ç ã o   p e r i ó d i c a

Testando:

f - x ≠ f x → - x 3 + 3 x 2 ≠ x 3 + 3 x 2

f - x ≠ - f x → - x 3 + 3 x 2 ≠ - x 3 - 3 x 2

Como y é polinomial, ela não é periódica.

Portanto, não há simetria.

Passo 5

Temos que verificar também a existência de assíntotas, mas como nossa função é polinomial não precisamos nos preocupar com isso. Não há assíntotas.

Passo 6

Agora é a hora de olharmos para intervalos de crescimento e decrescimento. Para isso temos que analisar a primeira derivada da função, onde:

f ' x > 0 → c r e s c e n t e

f ' x < 0 → d e c r e s c e n t e

Vamos lá, como nossa função é:

y = x 3 + 3 x 2

Sua derivada será dada pela regra do expoente

f ' x = 3 x 2 + 6 x = 3 x ( x + 2 )

Crescente:

f ' x > 0 → 3 x x + 2 > 0

f ' x > 0 → x   ∈ - ∞ ,   - 2   e   0 ,   ∞

Decrescente:

f ' x < 0 → 3 x x + 2 < 0

f ' x < 0 → x   ∈ - 2 ,   0    

Passo 7

Para encontramos pontos de máximo e mínimo temos que conhecer as raízes de f ' ( x ) e avaliar se há troca de sinal de f ' x .   Ou então avaliar o sinal da segunda derivada f ' ' x nas raízes de f ' x .

S e   f ' c = 0   e   f ' ' c > 0 → e n t ã o   c   é   p o n t o   d e   m í n i m o

S e   f ' c = 0   e   f ' ' c < 0 → e n t ã o   c   é   p o n t o   d e   m á x i m o

Vamos lá:

f ' ' x = 6 x + 6

Nas raízes de f ' x → x = 0   e   x = - 2 :

f ' ' 0 = 6 → p o n t o   d e   m í n i m o

f ' ' - 2 = - 6 → p o n t o   d e   m á x i m o

Voltando na equação original de f ( x ) :

f 0 = 0

f - 2 = 4

Passo 8

Para analisar a concavidade da função e achar seus intervalos, devemos usar a segunda derivada da função.

f ' ' x > 0 → c o n c a v i d a d e   p a r a   c i m a

f ' ' x < 0 → c o n c a v i d a d e   p a r a   b a i x o

Pontos de inflexão ocorrem na mudança de concavidade, isto é quando f’’(x) for igual a zero.

f ' ' x = 6 x + 6

f ' ' x > 0 → x > - 1

f ' ' x < 0 → x < - 1

Logo, os intervalos são:

C o n c a v i d a d e   p a r a   c i m a → ( - 1 ,   ∞ )

C o n c a v i d a d e   p a r a   b a i x o → ( - ∞ ,   - 1 )

P o n t o   d e   i n f l e x ã o → x = - 1

Passo 9

Finalmente podemos esboçar a curva! Vamos fazer um breve resuminho de tudo que descobrimos sobre ela:

D = I R ;

A curva intercepta os eixos em 0,0 e - 3,0 ;

Não temos simetria;

Não temos assíntotas;

Intervalo de crescimento: x   ∈ - ∞ ,   - 2   e   0 ,   ∞ , Intervalo de decrescimento: x   ∈ - 2 ,   0   ;

Ponto máximo ( - 2,4 ) , ponto mínimo ( 0,0 ) ;

Concavidade pra cima: x   ∈ ( - 1 ,   ∞ ) ; concavidade pra baixo: x   ∈ ( - ∞ ,   - 1 ) , ponto de inflexão: x = 1

Desenhando:

Resposta

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