Enunciado

Use qualquer teste para determinar se a série é absolutamente convergente, condicionalmente convergente, ou divergente.

∑ n = 2 ∞ - 1 n n ln ⁡ n

Passo 1

Opa, pessoal! Beleza?

Bom, aqui a questão quer saber se a série é absolutamente ou condicionalmente convergente, ou divergente. O enunciado deixa livre pra gente escolher o método dentre todos os que foram apresentados nesse capítulo 11. Nossa série é:

∑ n = 2 ∞ - 1 n n ln ⁡ n

Quando temos uma exponencial em função de n pode ser um indicativo para usarmos o Teste da Raiz, que é basicamente o cálculo do seguinte limite:

lim n → ∞ ⁡ a n n = L

  1. Se lim n → ∞ ⁡ a n n = L < 1 → série absolutamente convergente (e, portanto, convergente)
  2. Se lim n → ∞ ⁡ a n n = L > 1 ou lim n → ∞ ⁡ a n n = ∞ →   série é divergente.
  3. Se lim n → ∞ ⁡ a n n = 1 → o Teste da Razão é inconclusivo.

Vamos nessa!

Passo 2

Podemos reescrever essa série usando uma propriedade logarítmica:

l n ( a b ) = b ⋅ l n ( a )

Ficaremos com:

∑ n = 2 ∞ - 1 n n ln ⁡ n = ∑ n = 2 ∞ - 1 n ln ⁡ n n = ∑ n = 2 ∞ - 1 ln ⁡ n n

E pela cara dela agora, podemos dizer que o teste da raiz é bom para resolvermos:

lim n → ∞ ⁡ a n n = L

Na nossa série, o teste fica:

L = lim n → ∞ ⁡ - 1 ln ⁡ n n n

Como n começa em 2, a função l n é sempre positiva e o próprio n também, podemos então aplicar o módulo e o sinal do - 1 some:

L = lim n → ∞ ⁡ 1 ln ⁡ n n n

Cortando o expoente com a raiz:

L = lim n → ∞ ⁡ 1 ln ⁡ n

Passo 3

Aplicando o limite, a função l n tende para infinito e n também, e por isso, a razão tende para zero:

L = 0

Como L < 1 , a nossa série é absolutamente convergente

Resposta

A b s o l u t a m e n t e   c o n v e r g e n t e

∑ n = 2 ∞ - 1 n n ln ⁡ n = ∑ n = 2 ∞ - 1 n ln ⁡ n n

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