Enunciado

Use o roteiro desta seção para esboçar a curva

y = x 2 - 1 2 3

Passo 1

Oi meus queridos! Como vão vocês?

Aqui nós temos a função

y = x 2 - 1 2 3

E aqui vamos seguir o seguinte roteiro para esboçar o gráfico dela.

A. Encontrar o domínio em que a função é definida.

B. Encontrar os interceptos. Que são os pontos onde a função cruza o eixo x , isso é:

f x = 0

E o pontos onde a função cruza o eixo y , isso é:

f 0 = y

C. Verificar se há simetria par, isso é:

f - x = f x

Para isso, basta substituir x por - x e verificar se a expressão se mantém a mesma.

D. Procurar por assíntotas horizontais e verticais.

Uma assíntota horizontal é um valor real para o qual a função tende quando x tende para infinito:

A H = lim x → ± ∞ ⁡ f x

Já uma assíntota vertical é um valor de x no qual a função possui uma descontinuidade e tende para infinito.

lim x → AV ⁡ f x = ± ∞

E. Encontrar os intervalos de crescimento e decrescimento. Para isso, basta derivar a função e nos intervalos em que a derivada for positiva a função cresce

f ' x > 0

E nos intervalos em que a derivada for negativa a função decresce

f ' x < 0

F. Encontrar os pontos de máximo e mínimo local.

Esses pontos ocorrem quando a derivada vale zero e troca de sinal ou quando a derivada possui uma descontinuidade e troca de sinal.

f ' x = 0

f ' x   ∄

Caso a derivada fosse negativa e depois do ponto ela é positiva, então a função possui um ponto de mínimo local. Se a derivada era positiva e depois do ponto ela é negativa, então a função possui um ponto de máximo local.

G. Encontrar os intervalos de concavidade e pontos de inflexão.

A concavidade é para cima se a derivada segunda for positiva

f ' ' x > 0

E a concavidade é para baixo se a derivada segunda for negativa

f ' ' x < 0

Por fim, um ponto de inflexão é um ponto onde a derivada segunda vale zero e troca de sinal.

f ' ' x = 0

H. Esboçar a função juntando as informações obtidas.

Passo 2

Pra começar, vamos encontrar o domínio da função.

y = x 2 - 1 2 3

Repare que não temos nenhuma restrição. Assim, o domínio da nossa função será x ∈ R .

Agora vamos ver os pontos de interseção com os eixos.

f ( x ) = x 2 - 1 2 3

Se x = 0 :

f ( 0 ) = 1

Se f ( x ) = 0

x 2 - 1 2 3 = 0

Logo,

x 2 - 1 = 0 → x = ± 1

Então, temos:

f - 1 = f 1 = 0

Passo 3

Para analisarmos a simetria. É importante vermos se nossa função é ímpar ou par. Então vem comigo:

f x = x 2 - 1 2 3

Vamos ver como fica o f ( - x ) :

f - x = - x 2 - 1 2 3

Logo,

f - x = x 2 - 1 2 3

Como f x = f ( - x ) , então nossa função é par, isto é, a curva será simétrica com relação ao eixo y .

Passo 4

Seguindo o roteiro, chegamos à tarefa de analisar as assíntotas caso existam.

  1. Assíntota horizontal:

L = lim x → ∞ ⁡ x 2 - 1 2 3

Quando x → ∞ , podemos considerar o - 1 desprezível. Logo,

L = lim x → ∞ ⁡ x x 3 → L = ∞

Fazendo a mesma simplificação para x → - ∞ :

L = lim x → - ∞ ⁡ x x 3 → L = - ∞

Passo 5

Para acharmos os intervalos de crescimento e decrescimento, temos que achar f ' ( x ) .

f x = x 2 - 1 2 3

Assim,

f ' x = 1 3 x 2 - 1 4 3 ⋅ 2 ⋅ x 2 - 1 ⋅ 2 x

Isto é,

f ' x = 4 x x 2 - 1 3 x 2 - 1 4 3

Avaliando o sinal dessa derivada temos que os fatores:

x 2 - 1 4 3 é sempre positivo.

x é positivo quando:

x > 0

x 2 - 1 é positivo quando:

x 2 - 1 > 0

x 2 > 1

x > 1

Portanto,

x > 1   o u   x < - 1

Logo, temos que nos intervalos:

x   ∈ - ∞ , - 1 a função possui derivada f ' x < 0 , pois x é negativo e x 2 - 1 é positivo.

x ∈ - 1,0 a função possui derivada f ' x > 0 , pois x é negativo e x 2 - 1 é negativo.

x ∈ 0,1 a função possui derivada f ' x < 0 , pois x é positivo e x 2 - 1 é negativo.

x ∈ 1 , + ∞ a função possui derivada f ' x > 0 , pois x é positivo e x 2 - 1 é positivo.

Dessa forma, a função é crescente f ' x > 0 no intervalo: x ∈ - 1,0   U   1 , + ∞ .

E a função é decrescente f ' x < 0 no intervalo: x ∈ - ∞ , - 1   U   0,1 .

Passo 6

Agora temos que achar os valores máximo e mínimos. Para isso, vamos fazer f ' x = 0 :

f ' x = 4 x x 2 - 1 3 x 2 - 1 4 3

O único cuidado que devemos tomar é garantir que o denominador será diferente de 0 . Assim,

3 x 2 - 1 4 3 ≠ 0 → x ≠ ± 1

Logo,

4 x x 2 - 1 3 x 2 - 1 4 3 = 0

Resolvendo, temos o seguinte:

x x 2 - 1 = 0

Portanto,

x = 0 ou x 2 - 1 = 0

Isto é,

x 2 - 1 = 0 → x = ± 1

Sendo que x = - 1 é um ponto de mínimo local, pois a função decrescia antes dele e depois ela passa a crescer.

x = 0 é um ponto de máximo local, pois a função crescia antes dele e depois ela passa a decrescer.

x = 1 é um ponto de mínimo local, pois a função decrescia antes dele e depois ela passa a crescer.

Passo 7

Para isso, vamos ver o sinal de f ' ' nesse ponto.

f ' x = 4 x x 2 - 1 3 x 2 - 1 4 3

Derivando,

f ' ' x   = 4   x 2 -   3 9 x 2 -   1 4 3

Avaliando o sinal dessa derivada temos que:

x 2 -   1 4 3 é sempre positivo.

x 2 - 3 é positivo quando:

x 2 - 3 > 0

x 2 > 3

x > 3

Portanto,

x > 3   o u   x < - 3

Dessa forma,a função é côncava para cima em x ∈ - ∞ , - 3   U   3 , + ∞ e ela é côncava para baixo em x ∈ - 3 , 3 .

Temos que x = - 3 e x = 3 são pontos de inflexão.

Passo 8

Esboçando um gráfico que cruza o eixo y em y = 1 , decresce até x = - 1 , depois cresce até x = 0 , decresce até x = 1 e cresce daí então. Uma função que é simétrica com relação ao eixo y . Que possui mínimo local em x = - 1 e x = 1 e que possui máximo local em x = 0 . Concavidade para cima em x < - 3 e em x > 3 , e entre - 3 < x < 3 a concavidade é para baixo, temos o seguinte:

Resposta

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