Enunciado

Utilize as coordenadas cilíndricas.

Calcule ∭ E e z d V , onde E está delimitado pelo paraboloide z = 1 + x 2 + y 2 , pelo cilindro x 2 + y 2 = 5 e pelo plano x y .

Passo 1

Salve, galerinha! Tudo bacana?

A questão quer o valor da integral:

∭ E e z d V

Onde E está delimitado pelo paraboloide

z = 1 + x 2 + y 2

pelo cilindro

x 2 + y 2 = 5

e pelo plano x y .

Bom, vemos que o que falta na nossa integral são os limites de integração da região E . Então de acordo com a descrição da região E nós vamos achar nossos limites de integração usando coordenadas cilíndricas, cuja a relação com coordenadas retangulares é:

x = x

y = r   s e n θ

z = r   cos ⁡ θ

E:

d V = r   d z   d r   d θ

Vamos lá!

Passo 2

O grande trabalho de questões deste tipo é descrever os limites de integração. Esta é uma integral tripla do tipo 1, limitada superiormente pelo paraboloide e inferiormente pelo plano x y .

Portanto,

0 ≤ z ≤ 1 + x 2 + y 2

Já a projeção do sólido é exatamente a projeção do cilindro

x 2 + y 2 = 5

no plano x y . Como esta é uma região circular de raio 5 , é mais interessante descrevê-la por coordenadas polares (e consequentemente, a integral tripla vira uma integral em coordenadas cilíndricas, o que é uma obrigação da questão). Com isto, os limites viram:

0 ≤ r ≤ 5

0 ≤ θ ≤ 2 π

E como,

r 2 = x 2 + y 2

os limites em z viram:

0 ≤ z ≤ 1 + r 2

Sendo assim, temos a seguinte integral:

∫ 0 2 π ∫ 0 5 ∫ 0 1 + r 2 e z r d z d r d θ

Passo 3

Nosso passo agora é apenas resolver a integral descrita no final do Passo 2. Com isto, temos:

∫ 0 2 π ∫ 0 5 ∫ 0 1 + r 2 e z r d z d r d θ

Integrando ´primeiro em z , que é a função de dentro, temos:

= ∫ 0 2 π ∫ 0 5 r e z 0 1 + r 2 d r d θ

Aplicando os limites de integração:

∫ 0 2 π ∫ 0 5 r e z 0 1 + r 2 d r d θ = ∫ 0 2 π ∫ 0 5 r e 1 + r 2 - 1 d r d θ

Integrando agora em r :

∫ 0 2 π ∫ 0 5 r e 1 + r 2 - 1 d r d θ = ∫ 0 2 π e 1 + r 2 2 - r 2 2 0 5 d θ

Depois que aplicamos os limites, ficamos com:

∫ 0 2 π e 6 - e 2 - 5 2 d θ

Agora finalmente integramos em θ e aplicamos seus limites de integração:

π e 6 - e - 5

E esta é a nossa resposta!

Resposta

∫ 0 2 π ∫ 0 5 ∫ 0 1 + r 2 e z r d z d r d θ = π e 6 - e - 5

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Calcule a integral, transformando para coordenadas cilíndricas ∫ - 1 1 ∫ - 1 - x 2 1 - x 2 ∫ x 2 + y 2 2 - x 2 - y 2 x 2 + y 2 3 / 2 d z d y d x
Calcular ∭_T^() d V , onde T é a região limitada por x^2 + y^2 = 4 e y^2 + z^2 = 4 .
Calcular ∭ T z . d V , onde T é a região interior às superfícies z = - 1 4 ( x 2 + y 2 ) e x 2 + y 2 + z 2 = 5 .
Calcular ∭_T^() d V , onde T é a região limitada por x^2 + y^2 - x = 0 e x^2 + y^2 + z^2 = 1 .