Enunciado

Utilize a transformação dada para calcular a integral.

∬ R x y d A , onde R é a região do primeiro quadrante limitada pelas retas y = x e y = 3 x e pelas hipérboles x y = 1 , x y = 3 ; x = u v , y = v

Passo 1

E aí, terráqueos!

A questão nos deu essa integral aqui, ó:

∬ R x y d A

Onde R é a região do primeiro quadrante, limitada pelas retas

y = x

y = 3 x

E pelas hipérboles:

x y = 1

x y = 3

E quer que a gente faça a transformação jacobiana para

x = u v

y = v

Belezinha? 😊

Passo 2

Para calcular essa integral vamos usar:

∬ R f x , y d A = ∬ S f x u , v , y u , v ∂ x , y ∂ u , v d A

Primeiro vamos achar o jacobiano, que é da seguinte forma:

∂ x , y ∂ u , v = ∂ x ∂ u ∂ x ∂ v ∂ y ∂ u ∂ y ∂ v

Vamos então calcular cada elemento e fazer a substituição.

Temos que ∂ x ∂ u é a derivada de x em função de u :

∂ x ∂ u = ∂ ∂ u u v = 1 v

E ∂ x ∂ v é a derivada de x em função de v :

∂ x ∂ v = ∂ ∂ v u v = - u v 2

Temos que ∂ y ∂ u é a derivada de y em função de u :

∂ y ∂ u = ∂ ∂ u v = 0

E por ultimo ∂ y ∂ v é a derivada de y em função de v :

∂ y ∂ v = ∂ ∂ v v = 1

Pronto, agora é só substituir e calcular:

∂ x , y ∂ u , v = ∂ x ∂ u ∂ x ∂ v ∂ y ∂ u ∂ y ∂ v

1 v - u v 2 0 1

Fazendo o cálculo da diagonal dessa matriz, chegaremos a

1 v ⋅ 1 - 0 - u v 2 = 1 v

Agora, com a transformação de

y = v → v = y

e de

x = u v → u = v x = y x

e usando as retas e as hipérboles, vamos ter:

y = x → v = u v → v = u

x y = 3 → u v ⋅ v = 3 → u = 3

y = 3 x → v = 3 u v → v = 3 u

x y = 1 → u v ⋅ v = 1 → u = 1

Agora temos u ≤ v ≤ 3 u e 1 ≤ u ≤ 3 no plano u v .

Passo 3

Agora vamos substituir na integral, que nos foi dada, tudo o que descobrimos

∬ R x y d A

∬ S f x u , v , y u , v ∂ x , y ∂ u , v d A

∫ 1 3 ∫ u 3 u u v ⋅ v ⋅ 1 v   d v d u

Organizando, teremos:

∫ 1 3 ∫ u 3 u u v ⋅ v ⋅ 1 v   d v d u → ∫ 1 3 ∫ u 3 u u v   d v d u

Resolvendo de dentro pra fora, primeiro em relação a v

∫ 1 3 ∫ u 3 u u v   d v d u

∫ 1 3 u [ ln ⁡ v ] u 3 u d u

Substituindo os limites de integração, teremos

∫ 1 3 u ln ⁡ 3 u - ln ⁡ u d u

Como ln ⁡ 3 u = ln ⁡ 3 + ln ⁡ u , então:

∫ 1 3 u ln ⁡ 3 + ln ⁡ u - ln ⁡ u d u

Cancelando os termos, ficaremos com

∫ 1 3 ln ⁡ 3 u d u

Vamos agora integrar em relação a u , primeiro jogando o l n para fora da integral como constante:

ln ⁡ 3 ∫ 1 3 u d u

ln ⁡ 3 u 2 2 1 3

Substituindo os limites de Integración...

ln ⁡ 3 3 2 2 - 1 2 2

ln ⁡ 3 ⋅ 4

Como propriedade do logaritmoo da potência, podemos fazer isso aqui, olha só:

ln ⁡ 3 1 2 ⋅ 4

1 2 ln ⁡ 3 ⋅ 4

Organizando, o nosso resultado final será:

4 2 ln ⁡ 3 → 2 ln ⁡ 3

Molezinhaa 😉

Resposta

∬ R x y d A = 2   ln ⁡ 3

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