Enunciado

Verificar se o campo vetorial dado é conservativo. Em caso positivo, determinar uma função potencial para f → e o valor ∫ ( 0,0 , 0 ) ( a , b , c ) f → ⋅ d r → , onde a , b , c ∈   R

f → x , y , z = e x cos ⁡ y + s e n   z , - e x   s e n   y ,   e x cos ⁡ z

Passo 1

Olá amiguinhos ...

Teremos que, para que um campo vetorial ser conservativo, uma das condições é que o rotacional seja nulo. Corrigindo um possível erro que o enunciado nos dá, é que somente saberemos se o caso é afirmativo se existir a função potencial, logo não podemos confirmar antes de procurá-la. Mas vamos começar.

O rotacional é definido como

∇ × f → = d e t i ^ j ^ k ^ ∂ / ∂ x ∂ / ∂ y ∂ / ∂ z f x f y f z

= ∂ f z ∂ y - ∂ f y ∂ z i ^ - ∂ f z ∂ x - ∂ f x ∂ z j ^ + ∂ f y ∂ x - ∂ f x ∂ y k ^

Caso o rotacional for zero, seguimos o passo a passo para determinar a função potencial durante nosso exercício, ok?

Passo 2

Vamos calcular o rotacional da função dada

∇ × f → = ∂ (   e x cos ⁡ z ) ∂ y - ∂ ( - e x   s e n   y ) ∂ z i ^ - ∂ (   e x cos ⁡ z ) ∂ x - ∂ ( e x cos ⁡ y + s e n   z ) ∂ z j ^ + ∂ ( - e x   s e n   y ) ∂ x - ∂ ( e x cos ⁡ y + s e n   z ) ∂ y k ^  

= 0 - 0 i ^ - e x cos ⁡ z - e x cos ⁡ z j ^ + - e x cos ⁡ y + e x   s e n   y k ^ = 0

E é com extrema tristeza que o rotacional de zero. Logo devemos caminhar em nosso problema e descobrir qual é a função potencial que leva ao nosso campo.

Passo 3

Dada uma função potencial, temos que a campo vetorial é definido como

∇ F = f →

Assim vamos seguir o caminho reverso para calcular nossa função potencial F .

A ideia é, quando aplicamos o gradiente , ∇ F , temos

∇ F = ∂ F ∂ x , ∂ F ∂ y , ∂ F ∂ z = f →

Assim fazemos

∂ F ∂ x = e x cos ⁡ y + s e n   z → F = e x cos ⁡ y + s e n   z + C ( y , z )

Onde C y , z é uma constante que depende somente de y e z .

A ideia é, se derivarmos o que acabamos de encontrar deveríamos obter a componente y do nosso campo. Então vamos derivar

∂ e x cos ⁡ y + s e n   z + C ( y , z ) ∂ y = - e x s e n   y + C ' y , z = f y =   - e x   s e n   y

O que nos leva a conclusão de que C ' y , z = 0 → C y , z = C ( z ) , ou seja, nossa constante não depende de y .

Agora se derivarmos em relação a z , devemos encontrar o valor de f z

∂ e x cos ⁡ y + s e n   z + C ( z ) ∂ z = e x cos ⁡ z + C ' ( z ) = e x cos ⁡ z → C ' z = 0

E C ' z = 0 → C ( z ) = C

Assim nossa função potencial é

F =   e x cos ⁡ y + s e n   z + C

Passo 4

Para calcular o trabalho, tomamos a integral

∫ A B f → ⋅ d r → = F B - F A = e a cos ⁡ b + s e n   c - 1

Resposta

e a cos ⁡ b + s e n   c - 1

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