Enunciado

Determine o centroide da seção mostrada na figura, que foi obtida pelo corte de um cilindro elíptico por um plano inclinado.

Passo 1

Antes de começar o exercício, devemos notar que a simetria do sólido implica em x - = 0 . Agora vamos escolher o elemento diferencial de volume como sendo uma faixa de largura x , espessura d z e altura y , dessa forma, temos:

d V = 2 x y d z

E ainda:

y - E L = 1 2 4 ;     z - E L = z

Como temos um cilindro elíptico, sua equação é dada por:

x = a b b 2 - z 2 ;       y = - h 2 b z + h 2 → y = h 2 b ( b - z )

Agora, substituindo esses valores na equação para d V , y - E L e para z - E L :

d V = a b b 2 - z 2 h 2 b b - z d z

y - E L = 1 24

z - E L = z

Passo 2

Então, integrando a equação para o volume, temos:

V = ∫ - b b a b b 2 - z 2 h 2 b b - z d z

Para resolver essa integral, vamos utilizar a substituição z = b s e n θ → d z = b c o s   θ d θ , então, reescrevendo a integral:

V = a h b 2 ∫ - π / 2 π / 2 b c o s   θ b 1 - s e n θ b c o s   θ d θ

Reescrevendo a integral, temos:

V = a b h ∫ - π / 2 π / 2 cos 2 ⁡ θ - s e n θ cos 2 ⁡ θ d θ

Resolvendo a integral do lado direito, temos:

V = a b h θ 2 + s e n 2 θ 4 + 1 3 cos 3 ⁡ θ - π / 2 π / 2

Substituindo os limites de integração:

V = a b h π 2 2 + 0 + 0 - - π 2 2 + 0 + 0 → V = 1 2 π a b h

Agora, integrando a expressão para:

∫ y - E L d V = 2 ∫ - b b 1 2 h 2 b b - z 2 a b b 2 - z 2 h 2 b b - z d z

Reescrevendo a integral, temos:

∫ y - E L d V = 1 4 a h 2 b 3 ∫ - b b b - z 2 b 2 - z 2 d z

Para resolver a integral, vamos aplicar a substituição z = b s e n θ → d z = b c o s θ d θ , substituindo esses valores, temos:

∫ y - E L d V = 1 4 a h 2 b 3 ∫ - π / 2 π / 2 b 1 - s e n θ 2 ( b c o s θ ) ( b c o s θ d θ )

Reescrevendo a integral:

∫ y - E L d V = 1 4 a b h 2 ∫ - π / 2 π / 2 cos 2 ⁡ θ - 2 s e n θ cos 2 ⁡ θ + s e n 2 θ cos 2 ⁡ θ d θ

Das identidades trigonométricas, temos:

s e n 2 θ = 1 2 1 - c o s 2 θ ;   cos 2 ⁡ θ = 1 2 1 + c o s 2 θ

Substituindo esses valores na integral e reescrevendo:

∫ y - E L d V = 1 4 a b h 2 ∫ - π / 2 π / 2 cos 2 ⁡ θ - 2 s e n θ cos 2 ⁡ θ + 1 4 1 - cos 2 ⁡ 2 θ d θ

Resolvendo a integral:

∫ y - E L d V = 1 4 a b h 2 θ 2 + s e n 2 θ 4 + 1 3 cos 3 ⁡ θ + 1 4 θ - 1 4 θ 2 + s e n 4 θ 8 - π / 2 π / 2

Substituindo os limites de integração:

∫ y - E L d V = 1 4 a b h 2 π 2 2 + 0 + 0 + 1 4 π 2 - 1 4 π 2 2 + 0 - - π 2 2 + 0 + 0 + 1 4 - π 2 - 1 4 - π 2 2 + 0

E, simplificando a expressão:

∫ y - E L d V = 5 32 π a b h 2

Passo 3

Agora fazendo o mesmo procedimento para:

∫ z - E L d V = 2 ∫ - b b z 2 a b a 2 - z 2 h 2 b b - z d z

Reescrevendo a integral, temos:

∫ z - E L d V = a h b 2 ∫ - b b z ( b - z ) b 2 - z 2 d z

Para resolver a integral, vamos aplicar a substituição z = b s e n θ → d z = b c o s θ d θ , substituindo esses valores, temos:

∫ z - E L d V = a h b 2 ∫ - π / 2 π / 2 b s e n θ b 1 - s e n θ ( b c o s θ ) ( b c o s θ d θ )

Reescrevendo a integral:

∫ z - E L d V = a b 2 h ∫ - π / 2 π / 2 s e n θ cos 2 ⁡ θ - s e n 2 θ cos 2 ⁡ θ d θ

Das identidades trigonométricas, temos:

s e n 2 θ = 1 2 1 - c o s 2 θ ;   cos 2 ⁡ θ = 1 2 1 + c o s 2 θ

Substituindo esses valores na integral e reescrevendo:

∫ z - E L d V = a b 2 h ∫ - π / 2 π / 2 s e n θ cos 2 ⁡ θ - 1 4 1 - cos 2 ⁡ 2 θ d θ

Resolvendo a integral:

∫ z - E L d V = a b 2 h - 1 3 cos 3 ⁡ θ - 1 4 θ + 1 4 θ 2 + s e n 4 θ 8 - π / 2 π / 2

Substituindo os limites de integração:

∫ z - E L d V = a b 2 h 0 + 0 - 1 4 π 2 + 1 4 π 2 2 + 0 - 0 + 0 - 1 4 - π 2 + 1 4 - π 2 2 + 0

E, simplificando a expressão:

∫ z - E L d V = - 1 8 π a b 2 h

Agora, substituindo os valores encontrados na equação:

y - V = ∫ y - E L d V → y - 1 2 π a b h = 5 32 π a b h 2

Isolando y - , temos:

y - = 5 16 h

Agora, substituindo os valores encontrados na equação:

z - V = ∫ z - E L d V → z - 1 2 π a b h = - 1 8 π a b 2 h

Isolando z - , temos:

z - = - 1 4 b

Resposta

x - = 0

y - = 5 16 h

z - = - 1 4 b

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