Enunciado

Calcule a integral iterada.

∫ 1 2 ∫ 0 1 x + y - 2 d x d y

Passo 1

E aí, pessoal! Tudo numa boa?

Vamos lá, temos que resolver a integral:

∫ 1 2 ∫ 0 1 x + y - 2 d x d y

Essa integral é uma integral dupla. A gente tem que integrar primeiro em x e depois em y , porque d x vem antes que vem antes que d y . É a mesma coisa que:

∫ 1 2 ∫ 0 1 x + y - 2 d x d y

Ou seja, calculamos primeiro a “de dentro”, depois a de fora.

Para resolver essa integral precisamos usar o método da substituição, que simplifica bastante o cálculo de integrais mais complexas.

Vem ver como funciona!

Passo 2

Então a gente pode resolver separadamente, começando por

∫ 0 1 x + y - 2 d x  

Que é nossa integral de dentro. Aqui, como estaremos integrando em x , olhamos para y como constante. Para resolver essa integral temos que fazer uma substituição que vai simplificar nossos cálculos. Vamos chamar tudo que está entre os parênteses de u :

u = x + y Derivando u , teremos:

d u = d x

Então, substituindo esses termos na nossa integral, ficamos com:

∫ u - 2 d u

Os limites a gente coloca daqui a pouco, quando a gente voltar numa função de x e não mais de u .

Resolvendo essa integral, ficamos com:

∫ u - 2 d u = u - 2 + 1 - 2 + 1 = u - 1 - 1

Assim ficamos com:

∫ u - 2 d u = - u - 1 = - 1 u

Voltando da substituição para nossa variável inicial:

- 1 u = - 1 x + y

Agora a gente volta com os limites de integração

∫ 0 1 x + y - 2 d x   = - 1 x + y 0 1

Aplicando esses limites:

∫ 0 1 x + y - 2 d x   = - 1 1 + y - 1 0 + y

Por fim, teremos:

∫ 0 1 x + y - 2 d x   = - 1 1 + y + 1 y

Integral de dentro, feita!

Passo 3

Então nossa integral de fora fica:

∫ 1 2 - 1 1 + y + 1 y d y

E agora podemos integrar em y . Lembrando que a integral da soma é a soma das integrais

∫ 1 2 - 1 1 + y + 1 y d y = ∫ 1 2 - 1 1 + y d y + ∫ 1 2 1 y   d y

Vamos resolver a primeira integral. Tirando a constante - 1 para fora:

∫ 1 2 - 1 1 + y d y = - ∫ 1 2 1 1 + y d y

Precisamos fazer outra substituição aqui.

u = 1 + y

Derivando u , teremos:

d u = d y

Então, substituindo na nossa integral, temos:

- ∫ 1 u   d u

Viu como agora a carinha da integral é bem mais simples? Vamos calcular essa integral:

- ∫ 1 u   d u = - ln ⁡ u

Voltando da substituição para as variáveis iniciais:

- ln ⁡ u = - ln ⁡ 1 + y 1 2

Aplicando os limites de integração:

- ln ⁡ 1 + y 1 2 = - ln ⁡ 1 + 2 - ln ⁡ 1 + 1 = - ln ⁡ 3 + ln ⁡ 2

Passo 4

Agora vamos resolver a outra integral da soma de integrais que estamos resolvendo:

∫ 1 2 1 y   d y

Essa integral fica:

∫ 1 2 1 y   d y = ln ⁡ | y | 1 2

Então, aplicando os limites de integração:

ln ⁡ y 1 2 = ln ⁡ 2 - ln ⁡ 1 = ln ⁡ 2

Agora podemos fazer

∫ 1 2 - 1 1 + y d y + ∫ 1 2 1 y   d y = - ln ⁡ 3 + ln ⁡ 2 + ln ⁡ 2

Somando os termos iguais

- ln ⁡ 3 + ln ⁡ 2 + ln ⁡ 2 = - ln ⁡ 3 + 2 ln ⁡ 2

Usando a propriedade do logaritmo que o multiplicador vira expoente

- ln ⁡ 3 + 2 ln ⁡ 2 = - ln ⁡ 3 + ln ⁡ 2 2 = - ln ⁡ 3 + ln ⁡ 4

E por fim usamos a propriedade que a subtração dos logaritmos é a mesma coisa que dividir o argumento dos logaritmos

- ln ⁡ 3 + ln ⁡ 4 = ln ⁡ 4 3

Então, nosso resultado será:

∫ 1 2 ∫ 0 1 x + y - 2 d x d y = ln ⁡ 4 3

Resposta

∫ 1 2 ∫ 0 1 x + y - 2 d x d y = ln ⁡ 4 3

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