Enunciado

Calcule a integral de superfície.

∫ ∫ S   z   d S

S é a superfície x = y + 2 z 2   ,     0 ≤ y ≤ 1   ,     0 ≤ z ≤ 1

Passo 1

E aí, galera! De boa?

A questão quer o valor da integral:

∫ ∫ S   z   d S

S é a superfície

x = y + 2 z 2

Com:

    0 ≤ y ≤ 1

    0 ≤ z ≤ 1

Galera, nesse caso podemos olhar x como uma função de y e z .

Bom, para isso calcularmos a integral de superfície podemos usar a equação:

∬ S f x , y , z d S = ∬ D f g y , z , y , z d x d y 2 + d x d z 2 + 1   d A

Então, vamos precisar achar as derivadas parciais da nossa função f x , y , z , dada no enunciado. Daí, é só escrevermos nossa região D como uma integral dupla e resolver nossa integral.

Passo 2

Podemos começar pelas derivadas parciais da nossa função x :

x = y + 2 z 2

  • Derivando em y , z é constante:
  • d x d y = d y + 2 z 2 d y = 1

  • Derivando em z , y é constante:

d x d z = d y + 2 z 2 d z = 4 z

Substituindo na nossa equação:

∬ D f g y , z , y , z d x d y 2 + d x d z 2 + 1   d A

As derivadas parciais, ficamos com:

∬ D f g y , z , y , z 1 2 + 4 z 2 + 1   d A = ∬ D f g y , z , y , z 2 + 16 z 2 d A

Agora vamos achar o valor de:

f g y , z , y , z

Nada mais é que nossa função que está sendo integrada:

f x , y , z = z

Mas como estamos com x em função de y e z , substituimos x justamente por essa função, que é nossa superfície:

g y , z = x = y + 2 z 2

Então:

f g y , z , y , z = z

Como não temos x na função, o valor não muda:

∬ D z 2 + 16 z 2 d A

Veja que ainda faltam os limites de integração. Mas isso o enunciado já nos deu:

    0 ≤ y ≤ 1

    0 ≤ z ≤ 1

Então:

∫ 0 1 ∫ 0 1 z 2 + 16 z 2   d z   d y

Passo 3

Show! Agora vamos resolver a integral:

∫ 0 1 ∫ 0 1 z 2 + 16 z 2   d z   d y

Começando pela integral de dentro em z :

= ∫ 0 1 2 + 16 z 2 3 2 3 2 ⋅   16 ⋅   2 0 1 d y

Aplicando os limites de integração:

∫ 0 1 1 48 18 18 - 2 2 d y

Agora podemos finalmente integrar em y :

= 13 2 12 y 0 1

Aplicando os limites, temos que:

∫ ∫ S   z   d S = 13 2 12

Resposta

∫ ∫ S   z   d S = 13 2 12

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