Enunciado

  1. Determine a região E para a qual a integral tripla
  2. ∭ E 1 - x 2 - 2 y 2 - 3 z 2   d V

    é máxima.

  3. Use um sistema de computação algébrica para calcular o valor máximo exato da integral tripla na parte (a)

Passo 1

Fala, turma! Tudo sussa?

A questão tem duas partes. A parte (a) pede para acharmos a região onde essa integral

∭ E 1 - x 2 - 2 y 2 - 3 z 2   d V

É máxima. Uma integral tem valor máximo na região onde a função que está sendo integrada é positiva. Assim, a gente evita regiões negativas que vão diminuir o valor da nossa integral. Então a nossa região E que maximiza nossa integral será obtida pela análise de

1 - x 2 - 2 y 2 - 3 z 2 ≥ 0

A parte b ) pede para usarmos um sistema de computação algébrica para acharmos o valor exato da integral que acharmos na parte a). Aqui podemos usar o WolframAlpha.

Vem entender!

Passo 2

Como já vimos, a integral tem o valor máximo, quando pegamos a maior região onde a função a ser integrada é positiva. Ou seja, precisamos que

1 - x 2 - 2 y 2 - 3 z 2 ≥ 0

Agora vamos manipular nossa inequação. Isolando o número 1 e multiplicando a inequação por ( - 1 ), temos:

x 2 + 2 y 2 + 3 z 2 ≤ 1

Agora é olharmos para essa inequação e tentarmos entender qual sólido ela representa.

Esse tipo de inequação se refere a um elipsoide sólido:

Que é a região onde a integral tem o seu valor máximo. Podemos descrever essa região da seguinte forma

E = { ( x , y , z ) | x 2 + 2 y 2 + 3 z 2 ≤ 1 }

Passo 3

  1. Antes de colocarmos nossa integral

∭ E 1 - x 2 - 2 y 2 - 3 z 2   d V

em algum software de computação, precisamos dos limites de integração. Sabemos que os valores máximos da integral são aqueles na superfície:

x 2 + 2 y 2 + 3 z 2 = 1

Então vamos achar esses limites de integração em coordenadas retangulares:

  • x :
  • Fazendo y = z = 0 na nossa equação, temos somente os valores no eixo x :

    x 2 + 0 + 0 = 1

    x 2 = 1

    Tirando a raiz quadrada da equação:

    x = ± 1

    Então:

    - 1 ≤ x ≤ 1

  • y :
  • Para achar os limites de y , fazemos z = 0 , assim olhamos só para o plano x y :

    x 2 + 2 y 2 + 0 = 1

    Isolando y :

    y = ± 1 2 ( 1 - x 2 )

    Então nossos limites serão:

    - 1 2 ( 1 - x 2 ) ≤ y ≤ 1 2 ( 1 - x 2 )

  • z :

Para z podemos só isolá-lo na nossa equação:

x 2 + 2 y 2 + 3 z 2 = 1

Então:

z 2 = 1 3 ( 1 - x 2 - 2 y 2 )

Aplicando a raiz quadrada na equação:

z = ± 1 3 1 - x 2 - 2 y 2

Então seu intervalo será:

- 1 3 1 - x 2 - 2 y 2 ≤ z ≤ 1 3 1 - x 2 - 2 y 2

Então nossa integral será:

∫ - 1 1 ∫ - 1 2 1 - x 2 1 2 ( 1 - x 2 )     ∫ - 1 3 1 - x 2 - 2 y 2 1 3 1 - x 2 - 2 y 2 1 - x 2 - 2 y 2 - 3 z 2 d z   d y   d x  

Passo 4

Usando o software WolframAlpha para encontrar o valor da nossa integral, obtemos:

Resposta

  1. E = { ( x , y , z ) | x 2 + 2 y 2 + 3 z 2 ≤ 1 }
  2. ∫ - 1 1 ∫ - 1 2 1 - x 2 1 2 ( 1 - x 2 )     ∫ - 1 3 1 - x 2 - 2 y 2 1 3 1 - x 2 - 2 y 2 1 - x 2 - 2 y 2 - 3 z 2 d z   d y   d x = 0,684027  
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Calcule o volume do conjunto dado. (Sugerimos ao leitor desenhar o conjunto.)a) 0 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ 5 - x 2 - 3 ⋅ y 2