Enunciado

Encontre o centro de massa da lâmina do Exercício 13 se a densidade em qualquer ponto for inversamente proporcional à sua distância da origem.

Passo 1

Fala, pessoal! Tudo certinho?

Galera, conforme o exercício 13 nos descreve, a lâmina deve ser assim:

Do exercício 13, nós temos que a função densidade é:

ρ r ,   θ = c r

O centro de massa é um ponto com coordenada:

( x _ , y _ )

E o valor dessas coordenas a gente consegue calculando as seguintes integrais duplas:

x _ = 1 m ⋅ ∫ ∫ D x ⋅ ρ x , y ⋅ d A

y _ = 1 m ⋅ ∫ ∫ D y ⋅ ρ x , y ⋅ d A

Aqui, nossa variável m se refere a massa dessa lâmina, que a gente vai precisar calcular pela integral:

m = ∫ ∫ D ρ x , y ⋅ d A

Então, vamos usar a descrição da lâmina para encontrar nossos limites de integração das nossas integrais, resolver a integral da massa m para finalmente conseguirmos substituir nas integrais de x e y para calculá-las.

Como estamos lidando com regiões circulares, vamos usar coordenadas polares para facilitar nossa descrição da região de integração. Para esse sistema, temos:

  d A = r   d r   d θ

Vamos lá!

Passo 2

Vamos pensar nos nossos limites de integração, rapidamente retomando já que já fizemos o cálculo mais detalhado no próprio exercício 13:

  • Como temos metade de circunferências:
  • 0 ≤ θ ≤ π

  • Como temos uma variação entre dois raios:

1 ≤ r ≤ 2

Então, esses serão nossos limites de integração!

Passo 3

Podemos calcular a massa então:

m = ∬ D   ρ x ,   y   d A

Substituindo nossa função densidade

ρ r ,   θ = c r

Nossos limites de integração e:

d A = r   d r   d θ

Ficamos com a integral:

m = ∫ 0 π ∫ 1 2 c r   r   d r   d θ

Como estamos lidando com a integral do produto, podemos separar como um produto de integrais, cada qual com sua variável de integração:

m = ∫ 0 π d θ ∫ 1 2 c   d r

Integrando as duas ao mesmo tempo:

= θ 0 π c r 1 2

Aplicando os limites de integração, temos, por fim:

m = π - 0 c 2 - 1 = π c  

Passo 4

Agora vamos calcular x _ , pra saber qual é o centro de massa x _ ,   y _ :

x _ = M y m

onde M y é o momento em relação ao eixo y , calculado da seguinte forma:

M y = ∬ D   x   ρ x ,   y   d A

Em coordenadas polares, temos que x = r c o s c o s   θ   . Substituindo nossos valores encontrados, temos:

∫ 0 π ∫ 1 2 r c o s c o s   θ   c r   r   d r   d θ

Como estamos lidando com a integral do produto, podemos separar como um produto de integrais, cada qual com sua variável de integração:

= ∫ 0 π c o s c o s   θ     d θ ∫ 1 2 c r d r

Resolvendo as integrais:

= s e n   θ 0 π c r 2 2 1 2

Aplicando os limites de integração:

M y = 0 - 0 c 2 4 - 1 = 0

Então ficamos com:

x _ = M y m = 0 π c = 0

Passo 5

Show! Agora só falta calcular y _ , mas primeiro, vamos calcular o momento M x em relação ao eixo x :

M x = ∬ D   y   ρ x ,   y   d A

Em coordenadas polares, temos que x = r   s e n   θ   .   Substituindo cada variável que encontramos, temos:

= ∫ 0 π ∫ 1 2 r   s e n   θ c r   r   d r   d θ

Como estamos lidando com a integral do produto, podemos separar como um produto de integrais, cada qual com sua variável de integração:

= ∫ 0 π s e n   θ   d θ ∫ 1 2 c r d r

Resolvendo as integrais:

= - c o s c o s   θ   0 π c r 2 2 1 2

Aplicando os limites de integração:

= 1 + 1 c 2 4 - 1 = 3 c

Finalmente teremos:

y _ = M x m = 3 c π c = 3 π

Então, nossa coordenada do centro de massa é:

x ,   _ y _ = 0 , 3 π

Resposta

x ,   _ y _ = 0 , 3 π

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