Enunciado

Encontre a série de Maclaurin de f (por qualquer método) e seu raio de convergência. Trace f e seus primeiros polinômios de Taylor na mesma tela. O que você observa sobre a relação entre esses polinômios e f ?

f x = cos ⁡ ( x 2 )

Passo 1

E ai meus queridooooos! Tudo na paz? Bora lá!?

Analisando a questão, percebemos que ela solicita qual a série de Maclaurin da função f x e seu raio de convergência. Também traçar os primeiros polinômios de Taylor e falar qual a relação entre os polinômios e a função f.

Baaah? Como faço isso?

Bom, vamos analisar a Tabela 1 e verificar se encontramos alguma série que se parece com a função f ( x ) .

Observe que a série para a função cos ⁡ x irá auxiliar, basta manipularmos os termos.

cos ⁡ x = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 2 n ( 2 n ) ! = 1 - x 2 2 ! + x 4 4 ! - x 6 6 ! + …

Já, para definir o raio de convergência aplicamos o teste da razão:

lim n → ∞ ⁡ a n + 1 a n = L

L = 1 R ,               R : r a i o   d e   c o n v e r g ê n c i a

Para traçar os primeiros polinômios, após encontrarmos a série vamos expandi-la e para cada n = 0 ,   n = 1 , n = 2   . . . chamamos de um polinômio.

Com esse bizu, bora resolver então! Partiu!

Passo 2

Como já vimos, conhecemos a série de Maclaurin de cos ⁡ x .

cos ⁡ x = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 2 n 2 n !

Então, se substituirmos x por x 2

cos ⁡ ( x 2 ) = ∑ n = 0 ∞ - 1 n ( x 2 ) 2 n 2 n !

Como f x = cos ⁡ ( x 2 ) , nossa serie fica:

f x = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 4 n 2 n !

= 1 - x 4 2 ! + x 8 4 ! - x 12 6 ! + …

Passo 3

Vamos encontrar o raio de convergência dessa série.

f x = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 4 n 2 n !

Como já mencionado, vamos usas o teste da razão:

lim n → ∞ ⁡ a n + 1 a n = L

L = 1 R ,               R : r a i o   d e   c o n v e r g ê n c i a

Logo,

lim n → ∞ ⁡ - 1 n + 1 x 4 ( n + 1 ) 2 ( n + 1 ) ! - 1 n x 4 n 2 n ! = L

Agora vamos manipular e simplificar o máximo possível:

lim n → ∞ ⁡ - 1 1 x 4 2 n ! 2 n + 2 ! = L

Expandindo o fatorial do denominador duas vezes:

lim n → ∞ ⁡ - 1 1 x 4 2 n ! 2 n + 2 . 2 n + 2 - 1 2 n + 2 - 1 - 1 ! = L

lim n → ∞ ⁡ - 1 1 x 4 2 n ! 2 n + 2 . 2 n + 1 2 n ! = L

Logo,

lim n → ∞ ⁡ - 1 1 x 4 2 n + 2 . 2 n + 1 = L

O limite é L = 0 , logo 0 < 1 para todo x então a série de maclaurin para o cos ⁡ x 2 converge para todo x , portanto seu raio é infinito.

R = ∞

Passo 4

O enunciado pede também para traçarmos o gráfico de f e os primeiros polinômios da série ( f n ).

Para isso, vamos pegar a série somente até um certo grau, então os primeiros polinômios são:

f n = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 4 n 2 n !

n = 0 ,     f 0 ( x ) = 1

n = 1 ,     f 1 x = 1 - x 4 2

n = 2 ,     f 2 x = 1 - x 4 2 + x 8 24

n = 3 ,     f 3 x = 1 - x 4 2 + x 8 24 - x 12 720

E assim podemos continuar até onde quisermos.

Passo 5

Traçando f e os primeiros polinômios de Taylor

Observe que quanto maior o polinômio que pegamos (maior n em f n ), maior a precisão em um raio maior.

Resposta

f x = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 4 n 2 n !

R = ∞

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Use a definição da série de Taylor para encontrar os quatro primeiros termos não nulos da série para f ( x ) centrada no valor dado de a . Para a série: f x = x e x ,a = 0
Encontre a série de Taylor para f ( x ) usando o valor dado a . [Assuma que f possui uma expansão em série de potências. Não mostre que R n x → 0 . ] Encontre também o raio de convergência associado.
Encontre a série de Taylor para f ( x ) usando o valor dado a . [Assuma que f possui uma expansão em série de potências. Não mostre que R n x → 0 . ] Encontre também o raio de convergência associado.
Encontre a série de Taylor para f ( x ) usando o valor dado a . [Assuma que f possui uma expansão em série de potências. Não mostre que R n x → 0 . ] Encontre também o raio de convergência associado.
Use a definição da série de Taylor para encontrar os quatro primeiros termos não nulos da série para f ( x ) centrada no valor dado de a . f x = sen ⁡ x , a = π 6