Enunciado

  1. Mostre que a função f x , y = x y 3 é contínua e suas derivadas parciais f x e f y existem na origem, mas as derivadas direcionais em todas as outras direções não existem.
  2. Traçe o gráfico de f perto da origem e comente como ele confirma a parte (a).

Passo 1

Oie, tudo bem? Vamos resolver juntos essa atividade.

Aqui a gente tem a seguinte função:

f x , y = x y 3

E a gente quer mostrar que ela é continua, também queremos mostrar que suas derivadas parciais existem na origem, isso é, em x , y .

Para mostrar que ela é contínua iremos analisar o domínio da função. Já para as derivadas direcionas, iremos calcular o limite na origem utilizando a definição de limite e iremos também calcular para um local qualquer fora da origem também utilizando a definição, assim iremos analisar o comportamento das derivadas.

As derivadas parciais pela definição é dada por:

f x x 0 ,   y 0 = lim h → 0 ⁡ f x 0 + h , y 0 - f x 0 ,     y 0 h

E :

f y x 0 ,   y 0 = lim h → 0 ⁡ f x 0 ,   h + y 0 - f x 0 ,     y 0 h

Já a derivada direcional na direção de um vetor unitário u = x 0 , y 0 é dada pelo limite:

D u f x 0 , y 0 = lim h → 0 ��� f x 0 + h a ,   y 0 + h b - f x 0 , y 0 h

Passo 2

(a) Podemos analisar a continuidade da função pelo seu domínio, neste caso, o domínio de f é todo o R 2 , e não existe nenhum ponto onde a função não está definida, portanto podemos dizer que ela é contínua em todo o seu domínio.

Calculando as derivadas parciais na origem:

f x 0,0 = lim h → 0 ⁡ f h , 0 - f 0,0 h

Substituindo a função:

D u f 0,0 = lim h → 0 ⁡ h ⋅ 0 3 - 0 h

Simplificando:

D u f 0,0 = lim h → 0 ⁡ 0 h

Temos então o resultado:

D u f 0,0 = 0

Agora em relação a y :

f y 0,0 = lim h → 0 ⁡ f 0 , h - f 0,0 h

Substituindo na função:

D u f 0,0 = lim h → 0 ⁡ 0 ⋅ h 3 - 0 h

Temos então:

D u f 0,0 = lim h → 0 ⁡ 0 h

D u f 0,0 = 0

Passo 3

Agora se tivermos uma direção unitária u = ( a , b ) qualquer, temos que a derivada direcional é

D u f 0,0 = lim h → 0 ⁡ f a h , b h - f 0,0 h

Colocando na função:

D u f 0,0 = lim h → 0 ⁡ a h ⋅ b h 3 - 0 h

Separando em duas raízes:

D u f 0,0 = lim h → 0 ⁡ h 2 / 3 ⋅ a b 3 h

Teremos então:

D u f 0,0 = lim h → 0 ⁡ a b 3 h 1 / 3 = ± ∞

O limite varia entre mais ou menos infinito, dependendo de qual lado a gente se aproxima de h , então a derivada direcional não existe.

Passo 4

(b) O gráfico de f será feito utilizando o GeoGebra, para que possamos analisar o comportamento da função e responder o que nos foi pedido:

Podemos perceber o comportamento que calculamos nos limites, para as derivadas direcionais, próximo da origem temos que a função cresce, ou diminui a uma taxa muito elevada.

Resposta

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Determine a derivada direcional da função no ponto dado na direção do vetor v. f x , y , z = x e y + y e z + z e t ; 0,0 , 0 v = 5,1 , - 2