Enunciado

Teste a convergência ou divergência da série:

∑ k = 1 ∞ k 2 e - k

Passo 1

Olá pessoal, tudo bem?

Nesse exercício vamos analisar a convergência da série ∑ k = 1 ∞ k 2 e - k .

Antes de mergulharmos no teste da integral, é importante entender que estamos lidando com um tipo específico de série. O termo k 2 e - k nos indica que podemos aplicar o Teste da Integral. Mas, como funciona esse teste?

O “Teste da Integral” nos ajuda a determinar a convergência ou divergência de uma série que os termos se assemelham a a n = f n e - g ( n ) , onde f n e g n são funções decrescentes.

Basicamente

Para isso. Vamos usar uma técnica chamada teste da integral para determinar se a série é convergente ou divergente. Mas antes, é importante entender que estamos lidando com um

Basicamente, se conseguimos mostrar que a integral definida de f x e - g ( x ) converge, então a série ∑ a n converge. Vamos explorar isso!

Passo 2

Antes de aplicarmos logo o “Teste da Integral”, vamos só confirmar se o nosso termo da série, quando entendido como uma função a ser integrada, é, de fato, contínuo, positivo e decrescente (essa é a condição para usarmos o Teste da Integral ).

k 2 e - k     P a r a   o T e s t e   d a   I n t e g r a l     →     f x = x 2 e - x = x 2 e x

Bom...Para o intervalo [ 1 , ∞ ) , nossa função f ( x ) é positiva, contínua e decrescente. Logo, podemos aplicar o Teste da Integral sem medo de sermos felizes!

Passo 3

Aplicando o “Teste da Integral”, temos o seguinte:

∑ k = 1 ∞ k 2 e - k     → T e s t e   d a   I n t e g r a l     ∫ 1 ∞ x 2 e - x d x = lim t → ∞ ⁡ ∫ 1 t x 2 e - x d x

Resolvendo aquela integral ali em cima e aplicando o limite, temos que:

    ∫ 1 ∞ x 2 e - x d x = lim t → ∞ ⁡ ∫ 1 t x 2 e - x d x

= lim t → ∞ ⁡ - e - x x 2 + 2 x + 2 1 t

Substituindo os limites da integral por t e 1 :

= - x 2 + 2 x + 2 e x 1 t

Após aplicarmos o limite, obtemos

l i m t → ∞ - t 2 + 2 t + 2 e t + 5 e

= l i m t → ∞ - t 2 + 2 t + 2 e t + 5 e

Aplicando L’Hospital duas vezes nesse primeiro limite, temos:

l i m t → ∞ - 2 e t + 5 e

Quando t → ∞ , e t também tende a , então:

l i m t → ∞ - 2 e t = 0

Logo:

= 0 + 5 e = 5 e

Passo 4

Opa! Chegamos à conclusão de que a nossa integral converge! Portanto, pelo “Teste da Integral”, a nossa série é convergente!

Resposta

A série ∑ k = 1 ∞ k 2 e - k é convergente.

Ver Outros Exercícios desse livro

Exercícios de Livros Relacionados

Encontre os valores de p para os quais a série é convergente. ∑ n = 1 ∞ ln ⁡ n n p
Quantos termos da série ∑ n = 2 ∞ 1 / n ln ⁡ n 2 você precisaria somar para encontrar sua soma com precisão de 0,01?
Encontre todos os valores de c para os quais a seguinte série converge: ∑ n = 3 ∞ c n - 1 n + 1
(a) Mostre que a série ∑ n = 1 ∞ ln ⁡ n 2 n 2 é convergente.(b) Encontre um limitante superior para o erro na aproximação s ≈ s n . (c) Qual é o menor valor de n tal que esse limitante superior seja m
Faça um desenho para mostrar que ∑ n = 2 ∞ 1 n 1,3∫ 1 ∞ 1 x 1,3d x O que você pode concluir sobre a série?