Enunciado

Use a geometria ou simetria, ou ambas, para calcular a integral dupla

∬ D x + 2 d A

D = x , y | 0 ≤ y ≤ 9 - x 2

Passo 1

E aí, galera! Cês tão bem?

A questão quer que a gente calcule a integral dupla:

∬ D x + 2 d A

Cujo o domínio é a região descrita por:

D = x , y | 0 ≤ y ≤ 9 - x 2

Este tipo de questão é interessante pois nos cobra o uso de propriedades (quando falamos de simetria estamos pensando na paridade de funções) ou na comparação do sólido com o volume de uma figura.

A estratégia aqui para resolvermos essa questão é que a gente esboce nossa região D e entenda onde temos simetria nessa região. Com a ajuda desse esboço já definimos nossos limites de integração.

A forma de calcularmos a integral com simetria nos intervalos muda se estamos integrando uma função par ou ímpar:

  • Uma função é par quando
  • f x = f - x

    Desta forma, uma função par integrada em intervalo simétrico é igual a duas vezes o valor da integral de 0 até o limite do intervalo, isto é,

    ∫ - a a f x d x = 2 ⋅ ∫ 0 a f x d x

  • Já uma função ímpar é aquela em que

f x = - f ( - x )

Quando integramos uma função ímpar em um intervalo simétrico, o resultado final é 0, isto é,

∫ - a a f x d x = 0

Então vamos resolver nossa integral com base nesses conceitos.

Vem comigo!

Passo 2

Vamos começar por entender a nossa região D e definir nossos limites de integração. Ela é dada entre as curvas

y = 0

e

y = 9 - x 2

Esta última é a parte superior de um círculo. Logo, temos:

Logo, é uma região simétrica em torno do eixo y , com x variando de x = - 3 até x = 3 . Portanto, a nossa integral é:

∫ - 3 3 ∫ 0 9 - x 2 x + 2 d y d x

Pelas propriedades da integral, podemos separar uma integral da soma como a soma de integrais:

∫ - 3 3 ∫ 0 9 - x 2 x + 2 d y d x = ∫ - 3 3 ∫ 0 9 - x 2 x d y d x + 2 ∫ - 3 3 ∫ 0 9 - x 2 d y d x

Passo 3

Como pode ser visto no passo 1, separamos a integral em duas integrais. Vamos analisar cada uma separadamente. Começando pela primeira, temos:

∫ - 3 3 ∫ 0 9 - x 2 x d y d x

Como a função f x = x é uma função ímpar, isto é, f x = - f - x , ao integrarmos em um intervalo simétrico, que é o caso do nosso semicírculo (simétrico em relação ao eixo y ) o seu valor é igual a 0! Logo,

∫ - 3 3 ∫ 0 9 - x 2 x d y d x = 0

Passo 4

Agora, só nos falta resolvermos a segunda parte da integral. E a mesma corresponde a uma integral da unidade. Isto é:

2 ∫ - 3 3 ∫ 0 9 - x 2 d y d x = 2 ∬ D d A = 2 × Á r e a   d e   D

Logo, como a região D corresponde a um semicírculo de raio 3, a sua área é:

A s e m i c í r c u l o =   π . r 2 2

Como aqui nosso raio é igual a 3, temos:

A s e m i c í r c u l o = π ⋅ 3 2 2

Portanto,

∬ D x + 2 d A = 0 + 2 ⋅ �� ⋅ 9 2 = 9 π

Resposta

∬ D x + 2 d A = 9 ��

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Defina as integrais iteradas para ambas as ordens de integração. Então, calcule a integral dupla usando a ordem mais fácil e explique por que ela é mais fácil ∬ D y d A D é limitada por y = x - 2 , x
Expresse D como a região do tipo I e também como uma região do tipo II. Em seguida, calcule a integral dupla de duas maneiras. ∬ D x y d A D é limitada pelas retas y = x 2 , y = 3 x
Expresse D como a região do tipo I e também como uma região do tipo II. Em seguida, calcule a integral dupla de duas maneiras. ∬ D x d A D é limitada pelas retas y = x , y = 0 , x = 1 .
int_0^1 int_(2 x)^2 (x - y) d y d x