Enunciado

Utilize a Regra da cadeia para determinar as derivadas parciais indicadas.

Y = w tan - 1 ⁡ u v

u = r + s   ,   v = s + t   ,   w = t + r

∂ Y ∂ r   ; ∂ Y ∂ s   ; ∂ Y ∂ t

Quando r = 1 ,   s = 0   ,   t = 1

Passo 1

Oie, tudo bem? Vamos resolver juntos essa atividade?

Dada a função:

Y = w tan - 1 ⁡ u v

Queremos encontrar:

∂ Y ∂ r   ; ∂ Y ∂ s   ; ∂ Y ∂ t

As derivadas parciais de R , sendo que R possui as seguintes parametrizações:

u = r + s   ,   v = s + t   ,   w = t + r

A determinação da derivada de uma função em relação a uma variável pode envolver a derivação de

funções compostas. Caso isso ocorra, é importante saber aplicar a regra da cadeia. De um jeito prático, pensamos em derivar a função de “fora” primeiro e seguimos com as que a compõem internamente.

Para se encontrar o diferencial ∂ Y ∂ r   devemos utilizar da seguinte relação:

∂ Y ∂ r =   ∂ Y ∂ w ∂ w ∂ r +   ∂ Y ∂ v ∂ v ∂ r + ∂ Y ∂ u ∂ u ∂ r

E para   ∂ Y ∂ s :

∂ Y ∂ s =   ∂ Y ∂ w ∂ w ∂ s +   ∂ Y ∂ v ∂ v ∂ s + ∂ Y ∂ u ∂ u ∂ s

E para ∂ Y ∂ t :

∂ Y ∂ t =   ∂ Y ∂ w ∂ w ∂ t +   ∂ Y ∂ v ∂ v ∂ t + ∂ Y ∂ u ∂ u ∂ t

Veja que teremos que calcular várias derivadas parciais aqui. E para o nosso caso, como temos uma função composta, deveremos ainda aplicar a regra da cadeia para a nossa função.

Passo 2

Seja a função Y = w ⋅ t g - 1 ( u v ) , onde u = r + s ,   v = s + t ,   w = t + r

Vamos começar encontrando Y w :

Y = w tan - 1 ⁡ u v

Derivando em relação a w :

Y w = ∂ w ⋅ t g - 1 u v ∂ w

Y w = tan - 1 ⁡ u v

Vamos agora encontrar Y v :

Y = w tan - 1 ⁡ u v

Derivando em relação a v precisamos utilizar a regra da cadeia:

Y v = ∂ w tan - 1 ⁡ u v ∂ v

Y v = w ⋅ tan - 1 ⁡ g v ∂ g v ⋅ u v ∂ v

Y v = w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ u

Agora a gente vai derivar para encontrar Y u :

Y = w tan - 1 ⁡ u v

Então a gente deriva em relação a u , aqui também iremos precisa derivar com a regra da cadeia:

Y u = ∂ w tan - 1 ⁡ u v ∂ u

Y u = w ⋅ tan - 1 ⁡ g u ∂ g u ⋅ u v ∂ u

Y u = w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ v

Agora a gente vai atrás das derivadas parciais das parametrizações.

Passo 3

Então a gente vai começar derivando as parametrizações em relação a s :

u = r + s   ,   v = s + t   ,   w = t + r

Primeiro u s :

∂ u ∂ s = ∂ r + s ∂ s

u s = 1

Agora v s :

∂ v ∂ s = ∂   s + t ∂ s

v s = 1

E agora iremos encontrar w s :

∂ w ∂ s = ∂   t + r ∂ s

w s = 0

Agora podemos encontrar Y s :

∂ Y ∂ s =   ∂ Y ∂ w ∂ w ∂ s +   ∂ Y ∂ v ∂ v ∂ s + ∂ Y ∂ u ∂ u ∂ s

Substituindo:

∂ Y ∂ s = t g - 1 u v ⋅ 0 +   u w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ 1 + w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ v  

∂ Y ∂ s = u w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 + v w ⋅ 1 1 + u 2 v 2  

Passo 4

Agora precisamos calcular as derivadas parciais das parametrizações em relação a r :

u = r + s   ,   v = s + t   ,   w = t + r

Encontrando u r :

u = r + s

u r = ∂ ∂ r r + s

u r = 1

Agora iremos encontrar v r :

v = s + t

v r = ∂ s + t ∂ r

v r = 0

E agora por último iremos encontrar w r :

w = t + r

w r = ∂ t + r ∂ r

w r = 1

Então podemos construir Y r :

∂ Y ∂ r =   ∂ Y ∂ w ∂ w ∂ r +   ∂ Y ∂ v ∂ v ∂ r + ∂ Y ∂ u ∂ u ∂ r

Y r = tan - 1 ⁡ u v ⋅ 1 + w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ u ⋅ 0 + w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ v ⋅ 1

Temos então:

Y r = tan - 1 ⁡ u v + w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ v

Passo 5

Agora iremos encontrar Y t , para isso falta apenas encontrarmos as derivadas parciais das parametrizações em relação a t :

u = r + s   ,   v = s + t   ,   w = t + r

Primeiro iremos encontrar u t :

u = r + s

Derivando em relação a t :

u t = ∂ r + s ∂ t

u t = 0

Agora iremos encontrar v t :

v = s + t

v t = ∂ s + t ∂ t

v t = 1

E por ultimo w t :

w t = t + r

w t = ∂ t + r ∂ t

w t = 1

Agora é montar Y t :

∂ Y ∂ t =   ∂ Y ∂ w ∂ w ∂ t +   ∂ Y ∂ v ∂ v ∂ t + ∂ Y ∂ u ∂ u ∂ t

∂ Y ∂ t =   t g - 1 u v ⋅ 1 +   u w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ 1 + v w ⋅ 1 1 + u 2 v 2 ⋅ 0

Passo 6

Uma vez dados os valores das variáveis, podemos calcular o valor das derivadas parciais.

r = 1 , s = 0 , t = 1

Temos que o valor das parametrizações serão:

u = 1 + 0 = 1

v = 0 + 1 = 1

  w = 1 + 1 = 2

Assim:

∂ Y ∂ r =   t g - 1 1 ⋅ 1 ⋅ 1 +   1 ⋅ 2 ⋅ 1 1 + 1 2 1 2 ⋅   0 + 1 ⋅ 2 ⋅ 1 1 + 1 2 1 2 ⋅ 1

∂ Y ∂ r = π 4 + 1

∂ Y ∂ s =   t g - 1 1 ⋅ 1 ⋅ 0 +   1 ⋅ 2 ⋅ 1 1 + 1 2 1 2 ⋅   1 + 1 ⋅ 2 ⋅ 1 1 + 1 2 1 2 ⋅ 1

∂ Y ∂ s = 2

∂ Y ∂ t =   t g - 1 1 ⋅ 1 ⋅ 1 +   1 ⋅ 2 ⋅ 1 1 + 1 2 1 2 ⋅ 1 + 1 ⋅ 2 ⋅ 1 1 + 1 2 1 2 ⋅ 0

∂ Y ∂ t =   π 4 + 1

Resposta

∂ Y ∂ r = π 4 + 1

∂ Y ∂ s = 2

∂ Y ∂ t =   π 4 + 1

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