Enunciado

Utilize a transformação dada para calcular a integral.

∬ R 4 x + 8 y d A , onde R é o paralelogramo com vértices - 1,3 , 1 , - 3 , 3 , - 1 e 1,5 ; x = 1 4 u + v , y = 1 4 v - 3 u

Passo 1

Faaaala turma, tudo bem?

Precisamos usar a seguinte transformação:

x = 1 4 u + v

y = 1 4 v - 3 u

para calcular a integral abaixo:

∬ R 4 x + 8 y d A

Onde R é o paralelogramo com vértices:

- 1,3 , 1 , - 3 , 3 , - 1 e 1,5

Como resolvemos essa questão?

Vamos lembrar juntos!! Quando temos uma integral com mudança de variáveis, podemos escrever a integral dupla da seguinte forma:

∬ R f x , y d A = ∬ S f x u , v , y u , v ∂ x , y ∂ u , v d A

Observe que f ( x , y ) é escrito em função de u e v , e também aparece o Jacobiano multiplicando.

O jacobiano é esse termo:

∂ x , y ∂ u , v

Ele é o determinante das derivadas parciais. Onde na primeira linha temos as derivas de x em relação a u e v , e na segunda linha as derivadas de y em relação a u e v . Conforme pode ser visto abaixo:

∂ x , y ∂ u , v = ∂ x ∂ u ∂ x ∂ v ∂ y ∂ u ∂ y ∂ v

Nosso objetivo, primeiro é determinar o Jacobiano. Depois vamos substituir na integral e deixar tudo em função de u e v .

Para encontrar os limites de integração lembre-se que temos a região do paralelogramo, que é uma figura formado por quatro retas.

Como ele forneceu os vértices, conseguimos encontrar as retas, que são do tipo:

y = a x + b

Feito isso, substituímos u e v que foram dados no enunciado e vamos encontrar os intervalos de integração para u e v . Devemos fazer isso para cada reta do paralelogramo.

Por fim é só montar a integral e integrar!!!

Vamos nessa!!!

Passo 2

Vamos começar determinando o Jacobiano:

∂ x , y ∂ u , v = ∂ x ∂ u ∂ x ∂ v ∂ y ∂ u ∂ y ∂ v

Antes de aplicar o determinante, vamos achar cada derivada. Vamos lembrar que as funções são:

x = 1 4 u + v

y = 1 4 v - 3 u

Agora é só aplicar as derivas.

Temos que ∂ x ∂ u é a derivada de x em função de u :

∂ x ∂ u = ∂ ∂ u 1 4 u + v = 1 4

E ∂ x ∂ v é a derivada de x em função de v :

∂ x ∂ v = ∂ ∂ v 1 4 u + v = 1 4

Temos que ∂ y ∂ u é a derivada de y em função de u :

∂ y ∂ u = ∂ ∂ u 1 4 v - 3 u = - 3 4

E por ultimo ∂ y ∂ v é a derivada de y em função de v :

∂ y ∂ v = ∂ ∂ v 1 4 v - 3 u = 1 4

Passo 3

Feito isso, substituímos no Jacobiano. Vamos ficar com:

∂ x , y ∂ u , v = 1 4 1 4 - 3 4 1 4

Aqui temos um determinante de uma matriz 2 × 2 . Que é a multiplicação da diagonal principal, menos a multiplicação da diagonal secundaria. Fazendo isso, temos:

1 4 1 4 - 3 4 1 4 = 1 4 × 1 4 - 1 4 × - 3 4

= 1 16 + 3 16 = 4 16

Logo temos que o Jacobiano é:

∂ x , y ∂ u , v = 1 4

Passo 4

A transformação mapeia o limite de S para o limite da imagem R .

Com o auxílio do Geogebra, obtemos a seguinte região do paralelogramo:

Observe que os vértices são os pontos A, B, C e D na imagem, e a região em amarelo é nossa área de interesse.

Agora vamos relacionar cada reta que une os vértices com as variáveis u e v . Sabemos que:

x = 1 4 u + v

y = 1 4 v - 3 u

Passo 5

Vamos começar pela reta entre os vértices: D = 1,5 e C = 3 , - 1

A reta é:

y = 8 - 3 x

Agora vamos substituir as expressões acima em função de u e v . Vamos ter:

1 4 v - 3 u = - 3 1 4 u + v + 8

v = 8

Para os pontos: A = - 1,3 e D = 1,5

A reta é:

y = x + 4

Substituindo as relações de u e v , vamos ter:

1 4 v - 3 u = 1 4 u + v + 4

u = - 4

Agora os pontos: A = - 1,3 e B = 1 , - 3

Temos a reta:

y = - 3 x

Substituindo as relações de u e v , vamos ter:

1 4 v - 3 u = - 3 1 4 u + v

v = 0

Por fim, os pontos: B = 1 , - 3 e C = 3 , - 1

Tem a reta:

y = x - 4

Substituindo as relações de u e v , vamos ter:

1 4 v - 3 u = 1 4 u + v - 4

u = 4

Observe que esse processo foi essencial para determinar os intervalos de u e v .

Agora temos no plano u v que:

0 ≤ v ≤ 8

- 4 ≤ u ≤ 4

Passo 6

Agora vamos substituir na integral:

∬ R 4 x + 8 y d A = ∬ S f x u , v , y u , v ∂ x , y ∂ u , v d A

Substituindo vamos ter:

= ∫ - 4 4 ∫ 0 8 4 1 4 u + v + 8 1 4 v - 3 u 1 4 d v d u

Simplificando, ficamos com:

∫ - 4 4 ∫ 0 8 - 5 u + 3 v 1 4 d v d u

1 4 ∫ - 4 4 ∫ 0 8 - 5 u + 3 v d v d u

Lembre-se começamos integrando de dentro para fora. Integrando em d v , temos:

1 4 ∫ - 4 4 - 5 u v + 3 v 2 2 0 8 d u

Aplicando os limites de integração e simplificando vamos ter:

1 4 ∫ - 4 4 - 5 u . 8 + 3 . 8 2 2 - - 5 u . 0 + 3 . 0 2 2 d u

1 4 ∫ - 4 4 96 - 40 u d u

Por fim, integramos em d u . Vamos ter:

1 4 96 u - 20 u 2 - 4 4

Aplicando os limites de integração:

1 4 96.4 - 20 . 4 2 - 96 - 4 - 20 - 4 2

Logo, nossa resposta é:

∬ R 4 x + 8 y d A = 192

Resposta

∬ R 4 x + 8 y d A = 192

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Sejam σ : Ω ⊂ R 2 → R 3 e φ : Ω 1 ⊂ R 2 → R 3 duas superfícies regulares nos abertos Ω e Ω 1 , respectivamente. Suponha que exista uma transformação H : Ω 1 → Ω , com H Ω 1 = Ω , dada por H : u = u s
Sejam σ : Ω ⊂ R 2 → R 3 e φ : Ω 1 ⊂ R 2 → R 3 duas superfícies regulares, sendo φ obtida de σ pela mudança de parâmentros u , v = H s , t = u s , t , v s , t (veja exercício anterior). Sejam K ⊂ Ω e K