Enunciado

Se f x , y = 16 - 4 x 2 - y 2 , determine f x 1,2 e f y 1,2 e interprete esses números como inclinações. Ilustre ou com um esboço à mão ou utilizando o computador.

Passo 1

Falaeee, belezinha?? Bom... o enunciado nos deu a seguinte função de duas variáveis:

f x , y = 16 - 4 x 2 - y 2

Queremos determinar as derivadas parciais f x 1,2 e f y 1,2 , ou seja, iremos calcular as seguintes derivadas parciais, respectivamente:

∂ ∂ x f 1,2

E

∂ ∂ y f 1,2

Para isso, vamos primeiro calcular as derivadas parciais de forma geral para depois aplicarmos o ponto dado x , y = 1,2 .

Mas como calculamos derivadas parciais???

Para determinar derivadas parciais, é necessário fixar as variáveis que não estão envolvidas na derivação e tratá-las como valores constantes.

Por fim, iremos esboçar um gráfico utilizando um software matemático e comentar um pouquinho ele, belezinha??

Agora bora lá!! 😉

Passo 2

Seja f x , y =   16 - 4 x 2 - y ² .

Para determinar f x x , y , fixamos o valor de y e derivamos em relação a x . Portanto, obtemos:

∂ ∂ x f x , y = ∂ ∂ x 16 - 4 x 2 - y 2

Assim, aplicando a derivada da soma, obtemos:

∂ ∂ x f x , y = ∂ ∂ x 16 - ∂ ∂ x 4 x 2 - ∂ ∂ x y 2

Sabendo que a derivada de uma constante é zero (lembre-se que o y aqui também é uma constante) e aplicando a regra da potência, temos:

∂ ∂ x f x , y = 0 - 2 ⋅ 4 x - 0 ∴

∂ ∂ x f x , y = - 8 x

Passo 3

Agora vamos determinar a derivada em y .

Para determinar f y x , y , fixamos o valor de x e derivamos em relação a y . Portanto, obtemos:

∂ ∂ y f x , y = ∂ ∂ y 16 - 4 x 2 - y 2

Assim, aplicando a derivada da soma, obtemos:

∂ ∂ y f x , y = ∂ ∂ y 16 - ∂ ∂ y 4 x 2 - �� ∂ y y 2

Sabendo que a derivada de uma constante é zero (lembre-se que o x aqui também é uma constante) e aplicando a regra da potência, temos:

∂ ∂ y f x , y = 0 - 0 - 2 y ∴

∂ ∂ y f x , y = - 2 y

Passo 4

Agora basta substituir os valores de x e y , respectivamente, nas derivadas parciais encontradas.

Para a derivada em x , temos:

f x 1,2 =   - 8 ⋅ 1 ∴

f x 1,2 =   - 8

E, para a derivada em y , temos:

f y 1,2 = - 2 ⋅ 2 ∴

f y 1,2 =   - 4

Agora vamos interpretar o que fizemos!!

Passo 5

Bom... em determinado ponto, ela representa a inclinação da reta tangente ao ponto da curva obtida quando “cortamos” a função com um plano de um valor x ou y constantes.

Veja as imagens a seguir, as quais irão auxiliar no seu entendimento.

Quando a derivada parcial é em relação a x :

Perceba que na direção do eixo x , a inclinação da superfície é de - 8 . Se nos movermos uma unidade positiva na direção x a partir do ponto ( 1,2 ) , a função f ( x , y ) diminuirá em 8 unidades.

Agora, quando a derivada parcial é em relação a y :

Perceba que na direção do eixo y , a inclinação da superfície é de - 4 . Se nos movermos uma unidade positiva na direção x a partir do ponto ( 1,2 ) , a função f ( x , y ) diminuirá em 4 unidades.

Resposta

f x ( 1,2 ) = - 8

f y 1,2 = - 4

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Use a definição de derivadas parciais como limites (4) para encontrar f x ( x ,y ) e f y ( x ,y ) . f x , y = x x + y 2
Se f (x , y) = root(3)(x^3 + y^3) , determine f_x ( 0,0 ) .
95. Seja f x , y = x 3 y - x y 3 x 2 + y 2 s ex , y ≠ 0,0 0 s ex , y = 0,0 (c) Determine f x 0,0 e f y 0,0 usando as Equações 2 e 3.
95. Sejaf (x , y) = {[[(x^3 y - x y^3)/(x^2 + y^2),s,e,,(x , y),!=,(0,0)],[0,s,e,,(x , y),=,(0,0)]]) d) Mostre que f_x y (0,0) = - 1 e f_y x (0,0) = 1 .
Determine f x e f y e faça os gráficos f ,f xef y com domínios e pontos de vista que lhe permitam ver a relação entre eles. f x , y = x 2 y 3