Enunciado

Encontre a série de Maclaurin de f (por qualquer método) e seu raio de convergência. Trace f e seus primeiros polinômios de Taylor na mesma tela. O que você observa sobre a relação entre esses polinômios e f ?

f x = e - x 2 + cos ⁡ ( x )

Passo 1

Salve, turma! Tudo legal?

A questão quer que a gente encontre a série de Maclaurin de f x :

f x = e - x 2 + cos ⁡ ( x )

Aqui temos uma soma de duas funções, então vamos precisar achar duas séries de Maclaurin e somá-las.

Achar a série de Maclaurin de uma função é expressá-la como uma soma infinita de termos (série) calculados a partir de suas derivadas em um ponto, que aqui para as séries de Maclaurin é x = 0 . A série de Maclaurin nada mais é que a série de Taylor com a = 0 e é assim:

f x = ∑ n = 0 ∞ f n 0 n ! x n = f 0 + f ' 0 1 ! x + f ' ' 0 2 ! x 2 + …

Olhando nosso formato de série vemos que o que falta encontrarmos é justamente f n 0 que são as derivadas de f ( x ) no ponto zero n vezes. Encontrando esse termo, n��s substituímos em ∑ f n 0 n ! x n e temos nossa série de Maclaurin pra função que o enunciado pede.

Acontece que geralmente precisamos ter esse trabalho todo com séries de Taylor centradas em outros valores de a . Para a = 0 , temos as séries de Maclaurin e já temos essas séries tabeladas e prontas na teoria do nosso livro, inclusive com seus raios de convergência.

Por fim a questão pede para traçarmos os polinômios de Taylor ( T n ) da série, que nada mais são que os próprios termos da série, que são do formato de polinômios de x .

T n = ∑ n = 0 ∞ f n 0 n ! x n

Traçamos esses polinômios e a nossa função e observamos o comportamento dessas curvas.

Vamos ao passo a passo!

Passo 2

Olhando na nossa teoria (Tabela 11 da sessão 11.10), sabemos que a série de Maclaurin para cos ⁡ x é:

cos ⁡ x = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 2 n 2 n !

E que a série de Maclaurin para e x é:

e x = ∑ n = 0 ∞ x n n !

Então, se substituirmos x por - x 2 na série da exponencial:

e - x 2 = ∑ n = 0 ∞ ( - x 2 ) n n ! = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 2 n n !

Somando essa série com a do cosseno:

e - x 2 + cos ⁡ ( x ) = ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 2 n n ! + ∑ n = 0 ∞ - 1 n x 2 n 2 n !

Juntando as séries, colocando em evidencia x 2 n e - 1 n :

= ∑ n = 0 ∞ - 1 n 1 n ! + 1 2 n ! x 2 n

E temos que a função é igual a essa série:

f x = ∑ n = 0 ∞ - 1 n 1 n ! + 1 2 n ! x 2 n = 2 - 3 2 x 2 + 13 24 x 4 - 21 720 x 6 + …

Quanto ao Raio de Convergência, já sabemos também da teoria, especificamente para a série de Maclaurin para o cosseno e para a exponencial, que é:

R = ∞

Passo 3

O enunciado pede para traçarmos f e os primeiros polinômios de Taylor ( T n ) que são nada mais que você pegar a série somente até um certo termo, então os primeiros polinômios são

T 0 ( x ) = 2

T 2 x = 2 - 3 2 x 2

T 4 x = 2 - 3 2 x 2 + 13 24 x 4

T 6 x = 2 - 3 2 x 2 + 13 24 x 4 - 21 720 x 6

E assim podemos continuar até onde quisermos.

Passo 4

Traçando f ( x ) e os primeiros polinômios de Taylor (podemos fazer isso plotando esses polinômios em softwares como GeoGebra):

f ( x )

T 2

T 6

T 0

T 4

Em vermelho nós temos nossa função: f x = e - x 2 + cos ⁡ ( x )

Os polinômios estão indicados na imagem. Podemos ver que quanto maior o polinômio que pegamos (maior n em T n ), mais a curva desse polinômio se aproxima da função f ( x ) na origem.

Resposta

f x = ∑ n = 0 ∞ - 1 n 1 n ! + 1 2 n ! x 2 n

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