Exercícios Resolvidos de Integrais de Funções Básicas

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Enunciado

Calcule a integral.

∫ 0 3 π 2 sen ⁡ x   d x

Passo 1

Ixiii, temos um módulo alí na função, mas calma, só precisamos analisar esse módulo e vai dar tudo certo.

Essas barras são chamadas de módulo. O termo sen ⁡ x da nossa função é lido como: “o módulo de sen ⁡ x ”.

E o que o módulo faz de diferente?

O módulo é o seguinte: caso o termo que estiver dentro do módulo seja negativo, o módulo o fará ficar positivo. Mas se o termo que está lá dentro já for positivo, o módulo o manterá positivo.

Mas como ele faz isso???? Vamos ver um exemplinho pra dar aquela clareada nas ideias. Para isso vamos usar outro valor qualquer, tipo o 5:

No nosso balazinho, o - 5 foi multiplicado por - 1 pra ficar positivo, por isso colocamos esse menos na frente dele.

Agora vamos ver como fica para o nosso exercício.

No nosso caso, o termo que está dentro do módulo é o sen ⁡ x . E saberemos que ele é negativo se ele for menor que zero.

Veja bem, para a nossa integral, como o intervalo de integração vai de 0 a 3 π 2 , e a função dentro do módulo é a função seno, olhando para o gráfico dela podemos ver que tem um pedaço dela que é positivo e outro que é negativo. O que teremos que fazer então, é dividir nossa integral em dois pedaços.

∫ a b f x d x = ∫ a c f x d x + ∫ c b f x d x

Veja como em π a função deixa de ser positiva (ficar acima do eixo x) e passa a ser negativa (abaixo do eixo x). Faremos então o intervalo de integração de 0 a π temos que a função seno é positiva, então usamos sen ⁡ x = sen ⁡ x , já no intervalo de π a 3 π 2 a função seno é negativa, assim sen ⁡ x = - sen ⁡ x (colocamos o menos na frente, por causa do lance do módulo), e vai ficar assim:

∫ 0 3 π 2 sen ⁡ x   d x = ∫ 0 π sen ⁡ x   d x + ∫ π 3 π 2 - sen ⁡ x   d x

Viu? Agora fica simples de resolver, vamos lá!

Passo 2

Vamos agora calcular a integral indefinida e depois utilizamos o Teorema Fundamental do Cálculo para aplicar os limites de integração:

∫ sen ⁡ x   d x + ∫ - sen ⁡ x   d x

Agora vamos achar as primitivas de cada função, usando duas expressões da Tabela de Integrais Indefinidas:

∫ sen ⁡ x d x = - cos ⁡ x + C

Agora é só aplicar, vamos resolver elas separadamente, assim fica mais simples de ver:

∫ sen ⁡ x   d x = - cos ⁡ x + C

Para ∫ - sen ⁡ x   d x podemos colocar o ( – 1 ) do lado de fora da integral:

∫ - sen ⁡ x   d x = - 1 ∫ sen ⁡ x   d x =

- 1 ∙ - cos ⁡ x = cos ⁡ x + C

Passo 3

Pronto, já encontramos a integral indefinida, perceba que nem seria necessário colocar a constante de integração nesse caso, pois a gente usou a integral indefinida mais como uma ferramenta para calcular a integral, agora é só calcular a integral definida usando o Teorema Fundamental do Cálculo:

∫ a b f x d x = F b - F a

Ficamos então com:

∫ 0 π sen ⁡ x   d x + ∫ π 3 π 2 - sen ⁡ x   d x

= - cos ⁡ x 0 π + cos ⁡ x π 3 π 2

Aaahhh, aqui não podemos cancelar o ( - cos ⁡ x ) com o ( cos ⁡ x ) porque os limites de integração não diferentes tá!

= - cos ⁡ π - - cos ⁡ 0 + cos ⁡ 3 π 2 - cos ⁡ π

= 1 - - 1 + 0 - - 1

= 2 + 1 = 3

Resposta

∫ 0 3 π 2 sen ⁡ x   d x = 3