Livro James Stewart, Volume 2, 7ª Edição, Capítulo 16, Seção 8, Exercício 10
(Capítulo 16.8 – Exercício 10) Use o teorema de Stokes para calcular . Em cada caso, é orientada no sentido anti-horário quando vista de cima.
, C é a curva de intersecção do plano e do cilindro .
Passo 1
Faala, meu povo! Tudo bem com vocês? Partiu resolver mais um exercício?
Antes de tudo, bora tentar entender graficamente o que está acontecendo.
nos mostra uma curva que é intersecção entre o plano e o cilindro.
Tem um conceito importante para esse exercício aqui, que é a curva de fronteira. Essa curva mostra, como o nome já diz, a fronteira da superfície que será integrada. Em outras palavras, até onde vai rolar a nossa integração.
Então, a curva de fronteira está no plano .
Encontramos isso isolando de , conforme dado no enunciado.
Assim, .
Precisamos encontrar agora, o vetor normal para essa curva.
Mas espera aí! Vetor normal? O que é issooooo?
Se um vetor em algum ponto da superfície que estamos calculando é perpendicular naquele ponto, ele é chamado de vetor normal a esse ponto em questão.
E o vetor normal a essa superfície vai ser :
Como conhecemos , aplicaremos nas coordenadas do vetor normal.
Legal! O próximo passo é determinar a região de integração. A projeção no plano é um círculo de raio . Em coordenadas polares temos e os limites vão ser:
E o elemento de área vai ser:
Passo 2
Legal! O próximo passo é determinar o rotacional de :
Em cálculo vetorial, rotacional é um operador que calcula, em uma superfície infinitesimal, o quanto os vetores de um campo vetorial se afastam ou se aproximam de um vetor normal a esta superfície.
E para nos ajudar, consideramos que o rotacional é uma matriz 3x3 que precisamos encontrar uma espécie de determinante com o método de Laplace para a primeira linha.
E aí temos:
Aplicando Laplace na Primeira Linha:
Precisamos agora calcular o produto escalar entre e , ficando:
Passo 3
Agora é colocar tudo na integral:
Prontinho! Já temos o que o nosso enunciado pediu. Bora resolver mais uma questão?