Marque a alternativa que contenha a solução geral da equação diferencial separável

d y d x = x y + 3 x - y - 3

  1. y = e x 2 2 - x + c - 3 x  
  2. y = e x 2 2 - x + c - 3  
  3. y = e x 2 - x + c - 3 x  
  4. y = e x 2 - x + c - 3  

Passo 1

Oi, tudo bem?

O problema nos disse que essa é uma equação diferencial separável, então isso significa que podemos separar as variáveis da equação!

Ou seja, podemos colocar tudo que depende apenas de uma variável para um lado e tudo que dependa outra pro outro. Dessa forma, tem um teorema que nos diz que podemos integrar dos dois lados sem problemas. Mas só quando for separável, ok? Só quando tivermos de um lado só coisas com x e do outro lado tudo com y . Aí é só integrar dos dois lados!

Tranquilo?

Passo 2

A ideia aqui é resolver a equação diferencial da seguinte forma:

- passar tudo que tem x para um lado e tudo que tem y do outro;

- integrar de um lado e depois do outro (pra ficar mais organizado, um lado de cada vez)

- juntar as respostas (não esquecer de colocar + C no final! Esse não é um problema de valor inicial!) - e isolar o y

E é isso! Vamos lá?

A equação diferencial:

d y d x = x y + 3 x - y - 3

Agora vou colocar em evidência o x no lado direito e o - 1 também do lado direito:

d y d x = x y + 3 - 1 ( y + 3 )

E agora podemos colocar em evidência o termo ( y + 3 ) :

d y d x = ( y + 3 ) ( x - 1 )

E agora passar multiplicando o d x e dividindo o y + 3 :

d y y + 3 = ( x - 1 ) d x

Pronto! Ficamos com funções só de y de um lado e só de x do outro! Agora é partir pra integração!

∫ ( x - 1 ) d x = ∫ d y y + 3

Passo 3

Começando com a integral em x :

∫ x - 1 d x

Como é uma potência normal, é só integrar mesmo

x 2 2 - x

Belezinha?

Passo 4

Agora vamos integrar em y . Do lado direito temos:

∫ d y y + 3

Vou usar como substituição simples u = y + 3 , assim d u = d y :

∫ d u u = ln ⁡ u = ln ⁡ ( y + 3 )

Passo 5

Vamos juntar as duas respostas! A gente tinha:

∫ ( x - 1 ) d x = ∫ d y y + 3

E com as respostas dos passos anteriores temos:

x 2 2 - x = ln ⁡ ( y + 3 )

E NÃO ESQUECER DE COLCOAR O + C NO FINAL!

x 2 2 - x + C = ln ⁡ ( y + 3 )

E agora vamos isolar o y :

ln ⁡ y + 3 = x 2 2 - x + C

y + 3 = e x 2 2 - x + C

y = e x 2 2 - x + C - 3

Pronto! É essa nossa solução!

E a alternativa correta é a (b)

Beleza?

Resposta

(b)

Exercícios de Livros Relacionados

De acordo com a Lei da Gravitação Universal de Newton, a força gravitacional em um objeto de massa m que tenha sido lançado verticalmente para cima da superfície da Terra é F = m g R 2 x + R 2 onde x
y ' = x 2 y (a) Use um sistema de computação algébrica para desenhar um campo de direções para a equação diferencial. Imprima-o e esboce algumas curvas solução sem resolver a equação diferencial.(b) R
Resolva a equação diferencial x y ' = y + x e y x usando a mudança de variáveis v = y x .
Resolva o problema de valor inicial y ' = s e n x s e n y, y 0 = π 2, e trace a solução (se seu SCA fizer gráficos implícitos).
Uma esfera com raio de 1m está a uma temperatura de 15° C . Ela está dentro de uma esfera concêntrica com raio de 2m e temperatura de 25° C . A temperatura T r a uma distância r do centro comum das du